ELEIÇÕES SUPLEMENTARES

Mais de 70 policiais irão reforçar a segurança das eleições de Alto Alegre

Dois candidatos disputam o cargo de prefeito para mandato "tampão" até 31 de dezembro de 2024 em virtude da cassação de Pedro Henrique

Viatura da Polícia Militar de Roraima (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)
Viatura da Polícia Militar de Roraima (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Mais de 70 policiais irão reforçar a segurança das eleições suplementares de Alto Alegre, marcadas para 28 de abril. No pleito, o atual prefeito Valdenir Magrão (MDB) e o professor Wagner Nunes (Republicanos) disputam a Prefeitura para mandato “tampão” até 31 de dezembro de 2024.

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A PM (Polícia Militar) colocará, nas ruas, efetivo de 60 agentes, sendo 56 praças (soldados, cabos, sargentos e subtenentes) e quatro oficiais. Além de seus policiais já presentes na cidade do interior, a PC (Polícia Civil) empregará 14 integrantes do Grupo de Resposta Imediata (GRI), incluindo agentes e escrivães. “O reforço policial das duas instituições é parte de estratégia coordenada para enfrentar possíveis desafios à segurança durante as eleições suplementares”, explicou o Governo de Roraima.

Fiscalização da PRF (Foto: PRF/Ilustração)

A PRF (Polícia Rodoviária Federal), por sua vez, esclareceu que, embora Alto Alegre não possua rodovia federal, irá atuar em policiamento de rotina nas vias de acesso do Município pela BR-174, no entroncamento do Anel Viário com a RR-205 (Boa Vista), e no entroncamento com a RR-325 (Mucajaí). “Nada obsta que se houver demanda dos órgãos competentes pelas eleições, solicitando apoio, poderá haver atuação específica da PRF nesta localidade”, disse.

A PF (Polícia Federal) disse que ainda vai informar seu efetivo para o pleito. O Corpo de Bombeiros ainda não recebeu solicitação formal para trabalhar nas eleições, mas informou que estará 24 horas de prontidão com as guarnições da capital para prestar apoio, caso necessário, além de duas guarnições de combate a incêndio florestal que atuam em Alto Alegre (sede e vila do Paredão).

A eleição extra foi convocada após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassar o prefeito Pedro Henrique Machado por distribuir 1 mil cestas básicas em 2020, ano eleitoral marcado pela pandemia da Covid-19. Machado ainda responde a um processo na Justiça Federal por fraude licitatória no qual chegou a ser preso pela Polícia Federal (PF), e na Justiça de Roraima por superfaturamento de combustíveis.