Política

Poderes falam em acordo para desenvolver o Estado

Além de políticos e presidentes de outros órgãos, a abertura dos trabalhos também contou com a presença de servidores públicos, concurseiros e terceirizados

A terça-feira, 19, foi marcada pelo início dos trabalhos do Legislativo em Roraima e o tom de conciliação predominou dos discursos os chefes dos poderes do Estado. Além de parlamentares da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) e presidentes de outros órgãos, a sessão solene contou ainda com a presença de concurseiros e servidores públicos e terceirizados.

Em seu discurso, o governador Antônio Denarium (PSL) falou em acordo entre os poderes para afastar a crise financeira e desenvolver o Estado. “É um momento muito importante, hoje é a abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa e chegou a hora de unirmos as nossas forças para desenvolver o Estado. O Governo do Estado, junto com os prefeitos das cidades, terá que travar uma difícil batalha para sanear as contas públicas e voltar a fazer Roraima crescer e se desenvolver”, disse.

Sessão solene da ALE-RR foi acompanhada por servidores, concurseiros e terceirizados (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

Entre os pontos tidos como vitais para ajudar o Estado a sair da crise, Denarium citou o fato do presidente da ALE, deputado Jalser Renier (SD), de reduzir R$ 10 milhões do valor de duodécimo do qual tem direito.

“Houve a discordância de vários deputados, que só concordam [em aceitar a redução] se o Judiciário também fizer uma redução. É um momento importante, porque o estado de Roraima está passando por uma crise financeira sem precedentes, e o valor da redução desse valor da ALE representa somente 4% do orçamento da Casa. Então, eu conclamo os presidentes do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público de Roraima (MPRR), Ministério Público de Contas (MPC) e Defensoria Pública Estadual (DPE) a também fazer o mesmo”, completou.

O presidente da ALE, Jalser Renier, também destacou a importância do entendimento entre os poderes, tanto que um dos acordos firmados pelas instituições está à repetição do mesmo orçamento do ano anterior.

“Em ato contínuo nós vamos discutir nessa semana, para que nós possamos ter um cenário favorável, porque quanto mais tempo você demorar para votar o orçamento, menos será as condições do governo. Por isso a razão de repetir o orçamento do ano anterior”, frisou.

A matéria completa você confere na Folha Impressa desta quarta-feira, 20.