Política

Ministério Público apura fraudes na cota parlamentar

O valor destinado a Roraima para a cota parlamentar é maior entre todos os estados

O Ministério Público Federal investiga suspeita de desvios da cota parlamentar de pelo menos 30 deputados e alguns que já perderam o mandato.

Além do salário, da verba de gabinete e do auxílio-moradia, os parlamentares ainda recebem até R$45 mil de reembolso por mês para aluguel de veículos, passagens, combustível, hospedagem e a manutenção de um escritório em sua cidade de origem.

O uso do “cotão” também é objeto de análise do Tribunal de Contas da União (TCU). O relator do processo é o ministro Walton Alencar, o mesmo que determinou, em 2014, que se realizasse o monitoramento no uso das cotas.

O parecer técnico preliminar, contudo, vê indícios de que as irregularidades se mantiveram e que não há controle adequado. O relatório ainda não é conclusivo.

Roraima

Apesar do valor destinado a Roraima para a cota parlamentar ser maior entre todos os estados, os oito deputados que fazem parte da bancada roraimense não estão sob investigação. Os gastos dos deputados podem ser conferidos no 
www.camara.gov.br/transparência,

 que mostra como os deputados gastam os valores destinados a câmara.

Ao todo, já foram gastos R$ 3.094.310,58 (Três milhões, noventa e quatro mil, trezentos e dez reais e cinquenta centavos).

Na escala de gastos o deputado Hiran Gonçalves (PP) gastou o valor de sua verba: R$ 441.375,16. Enquanto Abel Galinha (DEM) foi o que menos utilizou R$ 335.659,49. O deputado Carlos Andrade (PHS) gastou R$418.104,40, o Édio Lopes (PR) com R$ 402.964,67, Remídio Monai (PR) 380.813,83, o Jhonatan de Jesus (PRB) com R$ 374.004,89, a Maria Helena (PSB) com R$ 373.613,11 e Shéridan (PSDB) com 367.813,83.

Com informações do Estadão