Eleições suplementares

Justiça Eleitoral proíbe governador e secretário de realizar ações sociais em Alto Alegre

Antonio Denarium e Edécio Marques Junior estão proibidos de realizar entrega de bens, cadastramento de morador para programas sociais ou a prestação de qualquer serviço público sob a gestão estadual na área social; caso descumpram a decisão, os dois poderão ser multados em R$ 100 mil cada

Governador Antonio Denarium e secretário Edécio Marques Junior (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Governador Antonio Denarium e secretário Edécio Marques Junior (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A Justiça Eleitoral em Roraima proibiu o governador Antonio Denarium (Progressistas) e o secretário estadual de Cidades, Edécio Marques Junior, de realizarem ações sociais em Alto Alegre, até o dia 28 de abril, data marcada para realização das eleições suplementares no município. A decisão é desta quarta-feira (24)

Conforme a decisão assinada pela juíza eleitoral Sissi Schwantes, da 3ª Zona Eleitoral de Alto Alegre, tanto o governador quanto o secretário estão proibidos de realizar entrega de bens, cadastramento de morador para programas sociais ou a prestação de qualquer serviço público sob a gestão estadual na área social. Caso descumpram a decisão, Denarium e Marques poderão ser multados em R$ 100 mil.

A ação atende a pedido da coligação Alto Alegre no Rumo Certo, encabeçada pelo candidato Valdenir Magrão (MDB), alegou a utilização indevida da estrutura governamental do estado, em favor do candidato Wagner Nunes (Republicanos), apoiado pela gestão estadual.

“Diariamente, são flagrados vários veículos do governo na municipalidade, sendo que diversos servidores da aludida secretaria estariam percorrendo as moradias locais, no intuito de realizarem cadastramento dos munícipes para recebimento de bens e serviços sociais do governo”.

O Ministério Público de Roraima (PMRR) já havia recomendado a suspensão da distribuição de peixes programada para ocorrer em Alto Alegre, que foi cancelada pela Secretaria de Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), para cumprir a recomendação.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Cidades e com o Governo de Roraima para comentar a decisão e aguarda o retorno.