Esporte

Volante Jeferson bicampeão pelo Mundão segue carreira de advogado

Volante atuou 109 jogos pelo Pássaro Azul e tem história no Operário

A série de reportagens “Por Onde anda” que vasculha ídolos do futebol roraimense está de volta. Como é bom saber que fim levou nossos ídolos. Tão bom em tarde de domingo chegar ao “paradeiro” do segundo volante e idolo são-raimundense Jeferson, que atuando em alto nível foi bicampeão do Campeonato Roraimense, 2004/2005 – a partir dali o time do Operário seguiria sua fase vencedora.

“Tive a oportunidade de jogar e ter como treinador o Sérgio Carangueijo e o Chiquinho Viana, esses dois como treinadores contribuiram bastante para o São Raimundo e para mim como atleta”, disse Jeferson.

Jeferson iniciou como profissional aos 16 anos, pelo São Raimundo, na temporada de 2000. Em 2003 foi vice-campeão estadual, bi em 2004 e 2005 sendo invicto. Passou de 2000 a 2010 no Mundão.

São dois jogos que são inesquecíveis para Jeferson, a decisão do Roraimão de 2004, vencida pelo São Raimundo, por 2 a 1 sobre o arquirrival Atlético Roraima, no Canarinho. Foi o primeiro título alviceleste da era profissional.

Além do feito, Jeferson esteve no Mundão, que venceu o Fast Club por 1 a 0, naquele time amazonense estavam a lenda Aderbal Lana e dentro de campo o ídolo botafoguense Tulio Maravilha, lendas fastianas Bazinho e Kitó. O duelo ocorreu no Canarinho.

“Todos os jogos na minha carreira foram importantes, não tenho como destacar um, irei destacar dois jogos, a final do Estadual roraimense de 2004, e em 2006 um jogo contra o Fast Club (AM) pela Série C, que ganhamos de 1 a 0, com gol do Chulapa”, disse Jeferson.

Pendurou as chuteiras


Volante Jeferson virou Dr. Jeferson Lima Ferreira – Crédito: Arquivo Pessoal

Fase de mudanças, em 2010 – Jeferson decidiu trocar os gramados pelos livros e pouco mais adiante ingressou na faculdade de direito. Hoje segue carreira de servidor público da Defensoria Pública do Estado de Roraima.

“Saudade das resenhas, das viagens, os momentos, são as principais coisas que me fazem falta da época de jogador de futebol”, disse Jeferson.

Por João Paulo Oliveira