TRE-RR e polícias discutem segurança nas eleições 2022

Na análise do Juiz eleitoral Ataliba de Albuquerque Moreira, o encontro serviu para alinhar as ações a serem desenvolvidas e trocar informações entre todos os envolvidos, para que o pleito transcorra em clima de paz e normalidade

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) promoveu na sexta-feira (19), no auditório da Corte, uma reunião com a cúpula das polícias locais para discutir a segurança nas eleições deste ano.

O evento foi conduzido pelo juiz eleitoral Ataliba de Albuquerque Moreira e teve a participação de funcionários do TRE-RR e representantes das polícias Federal (PF), Rodoviária Federal (PRF), Civil (PC) e Militar (PM), Corpo de Bombeiros, Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RR), Exército Brasileiro, Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) e Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito (SMST).

Na análise do magistrado, o encontro serviu para alinhar as ações a serem desenvolvidas e trocar informações entre todos os envolvidos, para que as eleições transcorram em clima de paz e normalidade.

“Tradicionalmente, os órgãos de segurança, em Roraima e no restante do Brasil, asseguram a manutenção da ordem legal e da paz social, ou seja, prestam serviços essenciais à realização do pleito e à garantia da democracia”, ressaltou.

Para a coronel Valdeane Alves, subcomandante da Polícia Militar de Roraima, “é importante essa reunião porque propicia um planejamento antecipado para que no dia da eleição a segurança atue com toda força para termos uma votação tranquila”.

O diretor-geral do TRE-RR, Adriano Nogueira, destacou que serão realizadas outras três reuniões com as forças de segurança antes do pleito. “Nossa proposta é possibilitar o fluxo de informações entre esta Especializada e os órgãos de segurança a fim de auxiliar no planejamento da operacionalidade, levando em consideração as experiências adquiridas em pleitos anteriores e as características dos municípios”.

Nogueira disse ainda que será implementado no TRE-RR um Centro Integrado de Comando e Controle, com representantes dos órgãos de segurança pública, para a centralização das informações, monitoramento e coordenação das ações para a solução dos problemas de segurança que vierem a ocorrer durante as eleições.

“O Centro Integrado de Comando e Controle decidirá quanto ao tipo e modelo da ação a ser deflagrada para a solução de situações consideradas de risco à segurança das atividades da eleição”, complementou.