“Minha luta é contra os principados da maldade” diz pastor após críticas

O pastor Isamar Ramalho, pré-candidato a deputado estadual pelo PSC (Partido Social Cristão) afirmou que os ataques que está recebendo de outros pré-candidatos dentro do partido, estão vindo do mundo espiritual. 

“Fico surpreso com tudo isso. Continuo minha vida normal pregando na igreja e fazendo meu trabalho para quando chegar o período da campanha eu poder me afastar tranquilamente. Não tenho muito o que falar pois esses pré-candidatos me excluíram. O que tenho que saber é o que está por detrás deles para eu não ser candidato.  O que quando eu digo que só ao diabo interessa eu não sair pré-candidato, é que eu me coloco como servo de Deus e a bíblia diz que nossa luta não é contra a carne nem sangue, mas contra potestades, principados e hostes da maldade que estão nas regiões celestiais. Não luto contra eles, que são pessoas como eu”

A afirmação foi feita pelo pastor para a Folha após a coletiva a imprensa feita por integrantes do partido, que não querem Isamar Ramalho como candidato ao cargo de deputado estadual.

“Na lógica normal de um partido, todo partido quer puxador de votos e como eu coloquei o meu nome a disposição de sair pré-candidato, imagino ter mais votos do que o suficiente para ser eleito. Então eu serei o puxador de votos e tenho o direito de buscar uma candidatura individual. Vou sair candidato individual e tenho certeza de que qualquer juiz dentro da cidade me dará esse direito líquido e certo de poder me candidatar e sair candidato. O que quero é que em vez de falar eles busquem votos”.

O pastor relembrou que quando resolveu falar sobre sua candidatura o partido só tinha 21 nomes como pré-candidatos. Ele relembrou que a Assembleia legislativa não tem representantes da Igreja Evangélica e disse que é o momento de união.

“Eles reclamam que devia ser um representante de cada igreja, mas vários membros da minha igreja foram convidados pelo PSC para serem candidatos e só eu que sou criticado e só eu que não querem lá dentro. Será que não tem algo mais além disso? além dessa rejeição formal ao meu nome? Isso que deixo para a sociedade analisar. Muitos são evangélicos e deveríamos estar somando e não dividindo o reino de deus. A igreja não tem evangélico na Assembleia Legislativa e quando me proponho a siar candidato ficam me batendo. Não entendo essa celeuma” disse Isamar

Sobre falar de política dentro da igreja, o pastor relembrou que sempre falou sobre o assunto com os fiéis.

“Eu falo há 23 anos de política dentro da igreja. Eu convidei pessoas de outros países, especialista em política dentro da igreja. Pois cada instituição tem que ter seus representantes porque os evangélicos não tem também? Unidos somos mais fotos e podemos trabalhar uns pelos outros. Eles acham que sou forte e querem estar longe de mim, mas deviam ser o contrário. A gente devia se unir e fazer um partido mais forte. Essa conversa não bate com o raciocínio logico da política”. Concluiu.