Economia

As fortes quedas e os suportes do IBOV

O especialista em mercado financeiro, Matheus Lima, é colaborador semanalmente da FolhaBV, sendo um dos 117 analistas certificados CNPI-T no Brasil

Dias de alta trazem otimismo para o mercado financeiro e na maioria das vezes dinheiro no bolso para quem tem uma boa carteira de ações 

Mas o mercado se move em ciclos e com toda alta, vem uma movimentação contrária para aliviar a amplitude anterior e possivelmente retomar a tendência anterior, mas a grande pergunta sempre é, até onde vai cair para eu comprar na hora certa?

Ativos de valores mobiliários, quando analisado pelo gráfico naturalmente é possível identificar uma série de preços que atuam como suporte, ou seja, não deixam o preço cair com facilidade.

Alguns suportes são mais relevantes que os outros, por exemplo, após termos buscado o patamar dos 131 mil pontos do Ibovespa, as quedas deram início na metade de junho mostrando dificuldade de continuar caindo já no primeiro grande suporte que foi o 125.000.

Por muito tempo o índice Bovespa teve essa região como topo histórico, tornando a região de preço extremamente relevante. Logo abaixo o 120 mil marcou presença mostrando também dificuldade de seguir com a correção das altas intensas, mas conforme as quedas seguiam, mais e mais notícias pessimistas apareciam com a mais recente tomada de poder do Talibã no Afeganistão.

A última região negociada nessa queda da semana foi próximo do 115 mil pontos (114.800), também relevante por ter sido máxima histórica por um bom tempo quando rompemos os 100.000 pela primeira vez. Após atingir esse preço o ibov se recuperou e fechou acima do 118mil.

Caso tivesse caído mais um pouco o preço mais relevante a ficar atento é o 107.000 por ter sido a mínima das quedas após ter registrado 125 mil como topo máximo alguns meses atrás.