Cotidiano

Adolescente é apreendido e comparsa preso com motos furtadas

Menor contou que já tem passagem pela Delegacia de Defesa da Infância e Juventude por outros atos infracionais

Guardas civis municipais conseguiram desvendar um caso de furto de motocicletas na noite de segunda-feira, 15, quando, por volta das 20h40, faziam patrulhamento de rotina pela Rua Sanhaçu, bairro Mecejana, e foram informados que uma moto com restrição de roubo e furto estava na praça do bairro. Chegando ao local, avistaram um adolescente de 17 anos ao lado do veículo e o abordaram.

A moto Honda Fan, 125 cilindradas, cor preta, placa NAR-1799, estava em posse do menor e ele confessou que tinha furtado o veículo por volta das 23h de sábado, 13, junto com um comparsa, de 21 anos, do estacionamento do Hospital Geral de Roraima (HGR), usando uma chave mestra. Ele contou que a chave estava escondida embaixo da calçada da garagem de sua casa. Os policiais conseguiram encontrar a chave.

O adolescente deu o endereço do comparsa, no bairro Santa Tereza, e afirmou que ele estava com a outra moto furtada, uma Yamaha YBR, cor verde, placa NAR-0375. Com apoio de uma viatura do Grupo Tático Municipal (GTAM), os guardas chegaram a um bar, localizado na Rua Piraíba. Na hora da abordagem, a moto foi achada e o elemento confessou ter cometido o crime com o menor.

Ao ser questionado sobre os hematomas no olho direito e do lado direito do rosto, o jovem contou que foram decorrentes de um assalto praticado por venezuelanos, no meio da rua, no qual foi vítima. Em depoimento, ele contou que tentou vender a moto para um traficante conhecido como Salan, por R$ 300, mas sem êxito. Disse ainda que eventualmente trabalha como ajudante de pedreiro e conheceu o menor infrator há cerca de um mês. Relatou ainda já ter vendido drogas para sustentar a filha de cinco anos.

Durante a oitiva, o adolescente contou que já tem passagem pela Delegacia de Defesa da Infância e Juventude (DDIJ) por outros atos infracionais. Ambos foram conduzidos à delegacia, mas, como não tinha representação de vítima, o tempo para o flagrante venceu e o caso requer investigação da delegacia especializada, acabaram sendo liberados.