Cotidiano

Roraima fecha quase 150 leitos exclusivos para Covid-19

Sesau disse que mudou o fluxo de atendimento com foco na utilização dos leitos clínicos e de UTI disponíveis na rede estadual de Saúde para atender demandas não relacionadas ao coronavírus, devido a um aumento exponencial do atendimento a outras doenças

Roraima fechou 148 leitos voltados exclusivamente para a internação de pacientes com Covid-19. A informação está no último boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), divulgado nessa segunda-feira (3).

O boletim mostra que o Estado encerrou 109 leitos clínicos no Hospital Estadual de Retaguarda Covid-19 (HERC), reduzindo para os atuais 11 disponíveis no pronto atendimento da unidade, sob a responsabilidade do HGR (Hospital Geral de Roraima). Conforme a última atualização, de 27 de dezembro, sete desses leitos estão ocupados, o que corresponde a 64% de taxa de ocupação.

Além disso, Roraima fechou 29 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no HGR, responsáveis por atender os casos mais graves da doença. Com isso, a unidade tem agora 20 leitos disponíveis, nove deles ocupados atualmente, o que representa 45%.

O número de respiradores mecânicos para pacientes com coronavírus também foi reduzido: de 12 para seis. Nenhum deles é usado atualmente, conforme o último boletim.

Na segunda onda da pandemia em Roraima, em abril do ano passado, o HGR, por exemplo, chegou a ter 90 leitos de UTI e 169 clínicos.

Em nota, a Sesau disse que mudou o fluxo de atendimento com foco na utilização dos leitos clínicos e de UTI disponíveis na rede estadual de Saúde para atender outras demandas não relacionadas à doença, pois tem registrado ao longo das semanas um aumento exponencial do atendimento a patologias não relacionadas à Covid-19.

“Dados científicos recentes mostram que diante do avanço da vacinação e redução nos casos epidemiológicos não houve necessidade de manter os leitos. Porém, a Sesau reforça sobre a importância de toda a população completar o esquema vacinal inclusive com a dose de reforço, e ressalta que a mudança não trará nenhum prejuízo ao trabalho de enfrentamento da pandemia, uma vez que caso ocorra a necessidade de novas mudanças diante de um cenário novo da pandemia, é possível sim mobilizar novamente a estrutura”, completou.

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