Cotidiano

Comerciantes reabrem com incerteza sobre retorno econômico

No entanto, avaliação de gerentes é que procura por produtos no primeiro dia de reabertura do comércio não poderia ter sido melhor

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Mesmo com a reabertura do comércio na segunda-feira, 20, alguns lojistas de setores comerciais como eletrodomésticos, vestuário e variedades apontam incertezas quanto ao possível retorno financeiro que a abertura gradual poderá lhes trazer.

As dúvidas dizem respeito ao tempo que levará para que haja um retorno financeiro estável como o que se tinha antes das portas serem fechadas. Apesar do medo e das incertezas, os comerciantes possuem algumas maneiras para encarar esse cenário.

A gerente de vendas de uma loja de eletrodoméstico, Marcela Correia, conta que durante os quatro meses que esteve com o estabelecimento fechado, a empresa começou a trabalhar com entregas, porém ainda houve uma redução de 50% no faturamento da empresa.

“Nós estamos preparados para tudo isso. Tem apenas uma das duas portas abertas justamente para que seja reduzida a entrada de clientes. Além disso, nossos colaboradores estão fazendo a higienização dos que chegam. É tudo uma questão de prevenção, tanto para eles quanto para quem está aqui”, afirmou a Marcela.

Além disso, a gerente de vendas acredita em uma retomada econômica rápida. Segundo ela, promoções e facilidade na oferta de crédito são apostas para impulsionar o retorno. 

“Nós estamos preparados para tudo isso”, diz a gerente Marcela Correia (Foto: Nilzete Franco / FolhaBV)

O encarregado de vendas em um setor de variedades no centro de Boa Vista, Antônio Valci, afirma que a loja manteve o equilíbrio com fornecedores e não sofreu baixas no quadro de funcionários. E agora, seguindo as normas de saúde ele espera por um retorno econômico o mais rápido possível.

“Acho que daqui a um mês ou dois meses, nós já podemos pensar positivo na alta da economia. Vamos trabalhar com promoções para poder chamar a atenção dos clientes e, com isso, tentar aumentar a nossa renda”, explicou Antônio.

ZONA OESTE 

Na zona oeste de Boa Vista, em um setor de vestuário, a gerente Elaine Feitosa, contou que a procura pelos produtos não poderia ter sido melhor, comparado aos baixos índices de venda pelo qual o estabelecimento passou até esta reabertura. No entanto, ainda é possível que haja uma redução no número de funcionários.

“Eu acho que já era para Prefeitura ter feito a abertura comercial. Nós já sabíamos que em algum momento esse retorno tinha que acontecer, mesmo com as medidas de prevenção. Não tenho certeza de quanto tempo vai levar para que a gente se recupere na parte financeira, mas eu só espero que seja rapidamente” explicou a gerente.

O Seu Fernando Carlos, de 55 anos, confessa que é difícil pra ele se adaptar ao novo modelo de vida, tendo que redobrar os cuidados durante a pandemia, mas entende a importância de respeitar o decreto da prefeitura.

“Essas medidas são importantes para que ninguém possa contaminar um ao outro porque ninguém sabe quem está com o vírus ou não. Então, é uma prevenção. Você usando máscara e eu também, eu previno a mim e previno a você. Eu acho importante que cada um esteja fazendo a sua parte”, comentou.

“Cada um tem que fazer a sua parte”, diz Fernando Carlos (Foto: Nilzete Franco / FolhaBV)

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