O Governo do Estado pagou parte da dívida de mais de R$ 5 milhões com o setor de transporte escolar deixada pela gestão anterior. Segundo informou o secretário estadual da Fazenda, Kardec Jakson, desse montante, foram pagos R$ 4 milhões. “Reunimos os empresários de transporte escolar e conseguimos entrar num consenso em relação ao pagamento. Definimos uma meta para pagamento dessa dívida que ficou da gestão passada”, disse. “Desde esta segunda-feira, dia 27, que já disponibilizamos esse valor para o banco”.
Kardec lembrou que para poder arcar com essas despesas, o Estado teve que adotar algumas medidas para sanear o problema. “Conseguimos honrar o pagamento de R$ 4 milhões, o que corresponde a mais de 80% do valor total da dívida. Ficou pendente um pouco mais de R$ 1 milhão, que vamos quitar nos próximos meses”, frisou.
Com a decisão, o secretário acredita que pais e alunos da rede pública de todo o Estado irão ficar tranquilos com relação ao transporte escolar, bem como os empresários poderão honrar as dívidas contraídas na manutenção dos veículos e demais despesas diárias. “Demos tranquilidade aos alunos, pais de alunos, professores e aos empresários do setor que poderão sanar suas pendências de custeio com os veículos”, frisou. Segundo informações do Governo do Estado, o último pagamento que os empresários receberam foi no mês de setembro de 2014, mas o serviço foi prestado até o último dia letivo do ano. Alguns relataram o acúmulo de faturas sem pagamento desde 2012. Os donos dos carros alegavam que sem o pagamento das faturas do ano passado, eles não tinham condições de continuar a fazer o transporte dos estudantes, pois são proprietários de pequenas empresas.
Com o pagamento do débito, a atual gestão se concentrará em fiscalizar as rotas para posterior pagamento de quem está prestando o serviço no exercício atual. O secretário ressaltou que os pagamentos da atual gestão, em todas as secretárias, estão sendo feitos dentro do próprio mês trabalhado.
“É isso que o governo tem adotado como meta de trabalho”, disse. “Para honrar com essas empresas, para que possam continuar prestando serviço para o Estado, foi necessário contingenciar o gasto público com a finalidade de equilibrar as contas públicas. Queremos chegar ao final do ano sem dívidas do exercício de 2015”, frisou. (R.R)
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