Cotidiano

Pacientes com covid serão atendidos no Hospital de Campanha

'Objetivo é evitar a contaminação cruzada' diz secretário de Saúde

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O secretário de Estado da Saúde, Olivan Junior, informou que os pacientes diagnosticados com coronavírus deverão ser atendidos no Hospital de Campanha, a partir de sua inauguração. A informação foi dada em entrevista ao programa Agenda da Semana, deste domingo (24).

Segundo ele, o projeto é fazer com que o Hospital Geral de Roraima seja uma unidade para pacientes que não tenham sintomas de covid-19, e que o de Campanha atenda e isole esses pacientes.

“Nosso plano é inverter a logista para evitar a contaminação cruzada. Nós iremos instalar a frente do HGR, não dentro dele, uma estrutura adequada para atender as pessoas, um espaço que permite que o Hospital seja desinfectado. Isso será um passo a frente, haverá uma triagem para separar esses pacientes. Existe um plano de transição para fazer esse desmembramento da covid que hoje estão juntos dentro do HGR, o que é impróprio, foi isso que aconteceu no Amazonas”, relatou.

De acordo com o secretário, essa ação da nova gestão deve iniciar nos próximos dias.

“Vou isolar os dois e tratar o paciente de maneira isolada, para que eu possa no futuro, em uma terceira fase, deixar um legado para o Hospital de Roraima com investimento em estrutura”, afirmou o secretário.

Apesar do plano, o secretário não estipulou uma data concreta para a inauguração do Hospital da Campanha.

“Nós achávamos que teríamos uma maior facilidade na contratação, em algumas especialidades a gente tem, por exemplo, abrimos um edital para contratação de médicos para a Área de Proteção e Cuidados em sua totalidade, porém, apenas 54 médicos se apresentaram, e há necessidade maior, já que sabemos que os profissionais de saúde, caso sejam infectados. teremos uma baixa”, reforçou.

O secretário disse que o foco agora é abrir o Hospital de Campanha.

“Atualmente, temos os equipamentos de segurança para utilizar, mas ainda não temos os medicamentos que estão vindo de São Paulo. O problema da saúde não é o recurso. Nós provocamos intencionalmente para que os órgãos fiscalizadores possam acompanhar de perto a atuação da secretaria. Vamos tratar a coisa pública de maneira republicana, com todos tendo acesso. Começamos do zero, nesse dia 04 de maio, foi um choque de gestão. Estamos seguindo um planejamento, mas ainda não temos. É uma emergência, e minha gestão foi direcionada a abrir o hospital, mas precisamos de insumos, e não há condições de abrir agora, essa que é a verdade”, disse.

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