Cotidiano

Álcool em gel e máscaras dobram de preço e produtos somem das prateleiras

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AYAN ARIEL

Editoria de Cidades

A cada dia que passa, o alerta sobre o Coronavírus (Covid-19) aumenta e está cada vez mais próximo de Roraima. Após dois casos suspeitos em Roraima e a confirmação da primeira morte causada pela doença na Guiana – país que faz fronteira com o Brasil pelo Estado – e da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar o Covid-19 como uma pandemia mundial, produtos usados como proteção para a contaminação, como álcool em gel e máscaras, já estão em falta nas farmácias da cidade. Além disso, os produtos estão sendo vendidos bem acima do preço.

A reportagem foi a algumas farmácias e constatou que houve mais um aumento nas vendas de máscaras e álcool em gel nas farmácias da capital. Em alguns desses locais, o álcool praticamente sumiu das prateleiras.

Farmacêutico de um estabelecimento localizado no Bairro dos Estados, zona norte de Boa Vista, Anderson Magalhães afirmou que a procura por esses produtos subiu até 90% e até a encomenda desses itens tem sido feita pelos clientes. Para atender a essa demanda, o estoque ganhou reforço de até 90% dos materiais.

“A preocupação da população com a contaminação do vírus está grande e todos estão tentando se precaver, de certa forma, por isso que houve um aumento nessas vendas”, disse Magalhães.

A situação não é diferente em outra farmácia procurada pela reportagem, localizada no bairro Pintolândia, zona leste da capital. De acordo com Eliziane Moreira, farmacêutica desse estabelecimento, o aumento foi de até 50%, com destaque para o álcool, em gel 70%, que também se encontra com o estoque zerado.

“A gente tenta reforçar o nosso estoque, uma vez que há uma procura maior, para atender a demanda da clientela. Creio eu que as pessoas ainda buscam entender a verdadeira dimensão do problema. É um vírus novo, não há vacinas desenvolvidas e o que podemos fazer é se preparar”, declarou Eliziane.

Avanço do Covid-19 aumenta preocupação da população


Alguns populares falaram sobre o medo do avanço do Coronavírus (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

A Folha foi às ruas e falou com algumas pessoas que passavam por bairros das zonas norte e oeste da capital sobre a preocupação com o avanço do Coronavírus (Covid-19).

A empresária Ruthy de Souza, de 21 anos, que trabalha diretamente com atendimento ao público, também se mostrou bastante preocupada com o novo cenário.

“Tenho contato com pessoas que vêm de fora e elas podem ter tido contato com alguém que tenha a doença. Aí a doença chega até a gente e não temos nenhum tipo de cuidado ou precaução com isso. Estamos totalmente desinformados sobre o assunto, porém mesmo se tivéssemos informações, ainda não teríamos como cuidar por conta da situação do hospital”, opinou Ruthy.

Já o garimpeiro Cledonias Sousa, de 50 anos, ressaltou o fato de o Covid-19 ser um vírus novo e forte. “Foi descoberto agora e já tomou de conta do planeta, né? E é sempre bom seguir as recomendações, porque, pelo que eu entendi, parece um pouco uma gripe”, acrescentou.

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