Simulação de acidente busca conscientizar a população sobre os riscos e consequências das atitudes imprudentes ao volante

Com pessoas feridas, ambulâncias, carros amassados e até pegando fogo em um cenário realístico, uma simulação de acidente de trânsito foi realizada no cruzamento das Avenidas Nazaré Filgueiras e Laura Pinheiro Maia, no bairro Pintolândia, na noite dessa sexta-feira, 26.

A ação é para conscientizar a população sobre os riscos e consequências das atitudes imprudentes ao volante, como dirigir sob efeito de álcool. A iniciativa atraiu a atenção dos moradores da região, que por conta da movimentação, muitas pessoas chegaram a acreditar que o sinistro era real.

A iniciativa é da Superintendência Municipal de Trânsito (SMTRAN) com apoio de parceiros como a Guarda Civil Municipal, Bombeiros, Samu, Polícia Militar e Detran.

“Nós buscamos chegar o mais real e próximo da realidade para levar para os nossos condutores e usuários da via, que o trânsito lesiona e mata as pessoas. A simulação é de que, um condutor sob influência de álcool avançou o sinal vermelho e veio a colidir com outro veículo, que chegou a tombar e incendiar. Escolhemos esse ponto porque é considerado área vermelha, ou seja, onde há um grande índice de acidentes de trânsito e estatisticamente falando, essa parte da nossa capital está havendo muitos sinistros com capotamento”, explicou o gerente de prevenção e educação para o trânsito do SMTRAN, Ney Brito.

Além das instituições, a simulação contou com a participação de estudantes do curso de Medicina da Universidade Estadual de Roraima (UERR), como foi o caso da acadêmica do 6° semestre, Heloísa Botelho, de 25 anos. Ela atuou como uma das vítimas.

“Na universidade, eu já tive o contato com duas simulações de acidente de trânsito, mas como profissional. Dessa vez, estou como vítima. A organização teve todo o cuidado com a cena, que causa impacto, então quem chega e olha, realmente acredita que houve um acidente aqui. A ideia é justamente causa essa conscientização para as pessoas andarem mais devagar, prestar atenção e evitar esse tipo de situação”, comentou.

Quem acompanhou a simulação de perto foi o empreendedor, Luíz Pessoa, de 24 anos, que possui uma loja na esquina do local escolhido.

“Particularmente eu nunca tinha visto nada parecido ou presenciado um acidente que envolvesse toda essa estrutura de segurança e saúde do nosso Estado. É muito importante esse conhecimento para nós entendermos o que eles (Estado e Prefeitura) tem para nos oferecer, de estrutura e equipamentos, na hora de agir”, disse.

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