Bom dia,

SEM SURPRESA

No que depender do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), André Mendonça, a situação do governador Antonio Denarium (PP) e do vice Edilson Damião (Republicanos) continua indefinida por, pelo menos, mais 30 dias. O ministro pediu mais prazo para analisar o recurso da defesa no processo de cassação que tramita na Corte, além dos 30 dias já concedidos em 26 de agosto último. Como dizem os jovens na internet, a atitude surpreende um total de zero pessoas.

IMERSÃO

Um auditor do Tribunal de Contas de Roraima (TCE-RR) vai passar quase um mês imerso nos números da Prefeitura de São Luiz do Anauá. A missão vai até outubro. A portaria não detalha quais contratos serão inspecionados, apenas diz que é baseada em uma representação. Recentemente, o Ministério Público de Contas (MPC-RR) representou junto ao TCE pedindo o afastamento do prefeito Elias Beschorner da Silva após identificar possíveis prejuízos de mais de R$ 7,4 milhões em licitações e contratos públicos.

SUSPEITAS

As suspeitas vão desde uma empresa fantasma contratada para fornecer material de limpeza até contratos milionários de merenda escolar sem entrega comprovada. Embora a portaria do TCE não cite diretamente esses contratos, a coincidência de prazos e a gravidade das denúncias indicam que a auditoria pode se aprofundar nestas irregularidades já apontadas pelo Ministério Público de Contas.

VETO 1

O governador Antonio Denarium (PP) sancionou com vetos um projeto de lei sobre licença compensatória a servidores estaduais. Embora a medida principal tenha sido mantida, Denarium barrou dispositivos acrescentados pela Assembleia Legislativa que previam a criação de novas licenças, gratificações extras, mudanças em regras previdenciárias e normas sobre cessão de servidores a outros órgãos. Na justificativa, o governo alegou que esses pontos geram despesas sem previsão orçamentária e tratam de matérias que são de iniciativa exclusiva do Executivo.

VETO 2

Denarium também barrou parte do PL sobre a doação de uma área do Estado no bairro Pricumã para construção de moradias do programa Minha Casa, Minha Vida. O texto original previa 12,4 mil m² para o projeto, mas a Assembleia Legislativa (ALE-RR) reduziu a área para 8,4 mil m² e incluiu emendas permitindo repasses a entidades como Associação dos Policiais e Bombeiros Militares de Roraima (APBM/RR), Associação dos Empregados Públicos e Amigos da Codesaima (AECO) e Sindicato dos Servidores Públicos de Roraima (Sintraima), além de faixas específicas de servidores. O governo alegou que essas mudanças desfiguraram a proposta e não atendem às exigências legais para doação de imóveis públicos. Mas ainda cabe à ALE-RR a palavra final.

EXPULSÃO

O Partido Social Democrático (PSD) anunciou a abertura de processo disciplinar para expulsar o vereador Hudson Nayron Cunha, vice-presidente da Câmara de Normandia, acusado de estuprar uma jovem grávida e duas adolescentes. Em nota, o presidente estadual do partido, deputado federal Zé Haroldo Cathedral, informou que a decisão foi tomada com base no Estatuto Partidário e defendeu que a Câmara Municipal conduza o processo de cassação do mandato.

BLINDAGEM 1

Parafraseando nossa querida colunista Shirley Rodrigues, deu o que falar nas redes sociais nesta quarta-feira (24), a fala do senador Dr. Hiran (PP) em defesa da chamada PEC da Blindagem. Para ele, a proposta garante equilíbrio entre os Poderes e não significa impunidade. O parlamentar afirmou que criminalizar opiniões de deputados e senadores é um ataque à democracia, e que a proteção é essencial para o livre exercício da atividade legislativa. A afirmação não foi bem recebida pelo tribunal da internet.

BLINDAGEM 2

A matéria, aliás, foi “sepultada” nesta terça-feira (24) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Por unanimidade, os 26 senadores votaram contra a proposta, que foi arquivada sem passar pelo Plenário. O relator Alessandro Vieira (MDB-SE) destacou que o texto abriria caminho para a impunidade e transformaria o Congresso em abrigo de criminosos, inclusive ao estender proteção a presidentes de partidos.

COP

A greve da construção civil em Belém (PA) terminou nesta quarta (24) após nove dias de paralisação que impactaram diretamente obras estratégicas para a COP30, como o Porto Futuro II e a Vila COP 30, onde chefes de Estado serão hospedados. Ao todo, 5 mil operários aderiram ao movimento. As obras estavam com 70% do setor parado. O sindicato patronal informou que seguirá acompanhando a implementação da norma coletiva. Até a COP chegar, tudo indica que o Brasil, Pará e Belém ainda terão muita contenda para administrar.

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Parabólica

As poderosas antenas da coluna, trazem para o site aquelas conversas que esquentam os bastidores da política local. Informação, Denúncia e as notinhas apimentadas que só a coluna publica de segunda a sábado.

As poderosas antenas da coluna, trazem para o site aquelas conversas que esquentam os bastidores da política local. Informação, Denúncia e as notinhas apimentadas que só a coluna publica de segunda a sábado.

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