VENEZUELA

Canal de Nicolás Maduro desaparece do YouTube sem explicação oficial

Não é a primeira vez que o presidente venezuelano enfrenta restrições em plataformas digitais

Até o momento, não houve pronunciamento oficial do governo venezuelano (Foto: Divulgação)
Até o momento, não houve pronunciamento oficial do governo venezuelano (Foto: Divulgação)

O canal no YouTube do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, desapareceu da plataforma nesta sexta-feira (19), segundo constatou a agência AFP em uma busca realizada neste sábado (20). A conta reunia cerca de 233 mil inscritos e, até o momento, não houve pronunciamento oficial do governo venezuelano sobre o episódio.

Ao tentar acessar a página, os usuários encontram a mensagem: “Esta página não está disponível. Pedimos desculpas pelo inconveniente”.

De acordo com informações divulgadas pelo canal estatal Telesur, o canal de Maduro teria saído do ar na tarde de sexta-feira. Em nota publicada em seu site, o veículo afirmou:

“Sem qualquer tipo de justificativa, o canal no YouTube foi fechado, em momentos de plena aplicação de operações de guerra híbrida dos EUA contra a Venezuela.”

Histórico de bloqueios em redes sociais

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Não é a primeira vez que o presidente venezuelano enfrenta restrições em plataformas digitais. Em 2021, o Facebook bloqueou a conta de Maduro por um mês, depois que ele promoveu um suposto medicamento contra a Covid-19.

No ano passado, em meio à crise política gerada por protestos contra sua reeleição, Maduro denunciou que o TikTok havia bloqueado suas transmissões ao vivo. Ainda em 2023, ele ordenou a suspensão do X (antigo Twitter) no território venezuelano, acusando a plataforma de “censura seletiva”.

YouTube não se pronunciou

Até o momento, o YouTube não divulgou explicações sobre a remoção do canal presidencial. O episódio ocorre em um contexto de forte tensão política e de acusações frequentes do governo venezuelano contra empresas de tecnologia norte-americanas, que, segundo Maduro, participariam de estratégias de “guerra comunicacional” contra seu governo.

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