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Governo de Roraima fortalece rede de Salas de Recursos Multifuncionais para mais de mil alunos nas escolas estaduais

Rede estadual conta com 63 escolas equipadas para o Atendimento Educacional Especializado, que potencializa habilidades e promove inclusão pedagógica e social

Conteúdo Especial

GOVERNO DE RORAIMA
Professora Graciela Ziebert com estudantes_Ascom Seed
Professora Graciela Ziebert com estudantes_Ascom Seed

Com o compromisso de garantir uma educação inclusiva, o Governo de Roraima mantém nas escolas estaduais as SRM (Salas de Recursos Multifuncionais). Esses espaços, geridos pela Secretaria de Educação e Desporto (Seed), são equipados com recursos pedagógicos e tecnologias que complementam a formação dos estudantes público-alvo da Educação Especial.

Segundo dados do Censo Escolar, a rede estadual de ensino conta com 2.318 estudantes matriculados na Educação Especial, contemplando estudantes com deficiência auditiva, visual, múltipla, intelectual, física, transtornos globais do desenvolvimento, transtorno do espectro autista e altas habilidades/superdotação.

Atualmente, 63 escolas dispõem de SRM, sendo 53 na capital, nove no interior e uma em comunidade indígena. Juntas, elas atendem 1.045 estudantes, que recebem apoio especializado complementar.

Qualificação profissional e reordenamento da rede

Rede de Salas de Recursos Multifuncionais_Ascom Seed

Além da estrutura física e dos equipamentos, a Seed investe na capacitação contínua dos profissionais que atuam nesses espaços, por meio do Ceforr (Centro Estadual de Formação dos Profissionais da Educação de Roraima) e do NTE (Núcleo de Tecnologia Educacional). Os docentes que atuam nas SRM recebem gratificação correspondente a 30% do salário.

Para otimizar o atendimento, a Secretaria realizou um reordenamento na lotação dos professores. No primeiro bimestre do ano letivo, havia 101 docentes atendendo 826 alunos. Após a reorganização, 69 professores passaram a atender 1.045 estudantes, representando um crescimento de quase 30% no número de alunos atendidos.

“Foi necessário reordenar a rede com o objetivo de melhorar o atendimento e ampliar vagas. Tivemos ótimos resultados, o que mostra que o Governo do Estado e a Secretaria de Educação estão no caminho certo e fazendo com que o direito seja garantido para todos os nossos alunos”, destacou o secretário da Seed, Mikael Cury-Rad.

Existe ainda a previsão de ampliação destas salas. Um total de 31 escolas já estão aptas a receber R$ 30 mil em recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola Sala de Recursos para implantação de novas SRMs.

Como funciona o Atendimento Educacional Especializado?

Ana Sonaira Oliveira e o filho Lucas Oliveira_Ascom Seed

Os alunos matriculados nas SRMs frequentam as salas por duas horas semanais, no contraturno escolar, para receber o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que suplementa as estratégias dentro do ambiente escolar para que o aluno possa se desenvolver dentro de suas possibilidades.

O professor elabora um plano individual de atendimento, desenvolve habilidades específicas e realiza estudos de caso com a família para melhor compreensão da realidade do estudante.

“Nas SRM, também é trabalhada ações da vida diária do aluno, para que ele aprenda a executar atividades do cotidiano, como por exemplo, beber água sozinho, amarrar o tênis, pentear o cabelo, etc. No AEE também é trabalhada a psicomotricidade e aspectos como foco, atenção, escrita”, explicou Hellen Feijó, chefe da Divisão de Educação Especial da Seed.

A Escola Estadual Diva Alves de Lima, localizada na capital Boa Vista, é uma das instituições de ensino que ofertam atendimento na Sala de Recursos Multifuncionais. Atualmente 32 estudantes são atendidos. A professora Graciela Ziebert, responsável pela Sala, explicou que trabalha o desenvolvimento de habilidades, para melhorar ou potencializar o que o aluno já produz.

“Tem alunos que têm um direcionamento maior para desenho, para pinturas, então potencializamos essa habilidade. E em alguns vemos que precisa melhorar, então trabalhamos o estímulo cognitivo através de jogos e atividades que vão melhorar essa habilidade, seja na questão da escrita, da leitura, ou lógico-matemático”, explicou.

Ela disse ainda que a escola também trabalha com arteterapia: “É para trabalhar a questão mais sensorial, emocional, que tem tudo a ver com a questão da aprendizagem. Então, quando eles estão emocionalmente equilibrados, conseguimos também avançar mais na questão da aprendizagem”, disse.

Ana Sonaira Oliveira, mãe do estudante autista do 6° ano do Ensino Fundamental, Lucas Oliveira, disse que foi perceptível a evolução do filho a partir do trabalho inclusivo da Escola Diva Lima e das atividades da Sala de Recursos Multifuncionais:

“Ele tem evoluído na parte pedagógica. Conversando com a psicopedagoga onde ele faz as terapias, ela falou que viu um avanço devido ao trabalho tanto da sala multifuncional como dos professores”, afirmou.

Sonaira destacou ainda o trabalho inclusivo da unidade de ensino, com atividades adaptadas que promovem a efetivamente a aprendizagem: “Na sala de aula, todas as atividades do Lucas são adaptadas para o nível dele. Ele ainda não está no nível de um aluno de sexto ano, porém há uma evolução. Aqui eles têm um programa onde premiam os alunos que têm notas altas, que são os ‘alunos nota dez’ e ‘alunos destaque’. E o Lucas, tanto no primeiro como no segundo bimestre, foi aluno nota dez, devido justamente à evolução gradativa dele”, completou.

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