AFONSO RODRIGUES

Vamos prosperar, mas sem luta

“Não se pode favorecer a fraternidade humana, encorajando a luta de classes”. (Abraham Lincoln)

O pensamento exposto aí encima, faz parte de oito trechos declarados pelo Abraham Lincoln, no Congresso dos Estados Unidos, em 1860. Já citei alguns deles por aqui. E lembrei-me deles assistindo a uma novela, à noite. Não pude deixar de rir. Porque o fato é muito simples. Tenho uma neta, no Rio de Janeiro, que trabalha em novelas, na televisão. Ontem assisti a um capítulo no qual ela participa. De repente ela apareceu numa cena, gritando em apoio a uma greve que deveria acontecer como protesto. Não pude deixar de rir, pensando se o protesto de minha neta fosse real. Horas depois liguei para a mãe de minha neta. Ela riu e falou:

– Oiii pai… você nem imagina como eu me diverti quando ela chegou, comentei sobre o caso, e ela falou com as mãos na cintura.

Fiquei sorrindo porque já imaginava qual seria a fala da neta. Aí minha filha falou:

– Ela pôs as mãos na cintura e falou: mãe… você nem imagina como eu me senti bem com aquele arrufo. Foi como se eu estivesse dirigindo um movimento num sindicato.

Não imaginamos quantas pessoas não se sentiram bem, com a reação da atriz sobre o protesto. Talvez por isso ainda não conseguimos resolver, pacificamente, os problemas no meio profissional. Vamos parar de gritar e fazer o melhor no que fazemos, para sermos e vivermos melhor. No grupo de trechos do Lincoln está também: “Não se pode ajudar o assalariado, destruindo o patrão”. E o melhor que podemos e devemos fazer, é fazer sempre o melhor no que fazemos, porque o patrão nos paga para isso. E isso não é puxa-saquismo. É honestidade e respeito aos princípios das relações humanas.

Vamos ser o melhor que pudermos ser. E uma das coisas mais importantes para que entendamos isso, é a educação. E continuamos tentando educar sem a preocupação nos princípios de deveres no educar. Vamos repetir mais uma vez, o que li quando eu era criança, e mantenho em minha mente, como uma lição de vida. Pena que como criança não me preocupei em saber quem era o autor da pérola: “A educação é como a plaina: aperfeiçoa a obra, mas não melhora a madeira”. Concentre-se nisso quando estiver orientando seu filhinho. Válido também para o educador. Capricho que ainda não é levado em consideração, nem no lar nem no ambiente educacional. Mas, vamos em frente, porque ainda não descobrimos em que estado estamos na caminhada para o nosso retorno ao nosso mundo de origem. E o retorno vai depender do nosso desenvolvimento racional. E ele depende de nossa educação no progresso a regresso. Pense nisso.

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