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57% dos profissionais negociam salário por causa de benefícios: o que o mercado precisa saber

Empresas revisam pacotes de benefícios para atender novas expectativas dos profissionais, em meio a busca por personalização e competitividade no mercado de trabalho


(Créditos: iStock/ Rockaa)
(Créditos: iStock/ Rockaa)

Uma pesquisa da consultoria Robert Half aponta que 57% dos profissionais estão dispostos a negociar um salário mais alto, caso não recebam os benefícios que consideram essenciais. O dado reforça uma tendência cada vez mais clara no mercado de trabalho: os incentivos oferecidos pelas empresas são, muitas vezes, o fator decisivo para a aceitação de uma proposta de emprego.

De acordo com o levantamento, realizado com 1.161 profissionais, divididos entre lideranças, empregados e desempregados, praticamente todos os entrevistados (97%) avaliam o pacote de benefícios antes de fechar contrato com uma empresa. Esta percepção influencia diretamente a estratégia das companhias, que buscam atrair e reter talentos em um mercado competitivo.

Desempregados e empresas atentos ao valor dos benefícios

Entre os profissionais desempregados, 93% afirmam considerar os auxílios antes de aceitar uma nova posição. E, mesmo sem vínculo empregatício, 43% deste grupo dizem que estariam dispostos a negociar salários mais altos em troca de benefícios mais adequados às suas necessidades.

As empresas, por sua vez, estão se movimentando para atender a estas expectativas. Segundo a pesquisa, 40% das instituições alteraram seus pacotes de benefícios no último ano para torná-los mais atrativos. 

O esforço parece estar surtindo efeito: 63% dos profissionais afirmam estar satisfeitos com os benefícios que recebem hoje – um crescimento de 8% em relação ao ano anterior.

O que os profissionais querem – e o que as empresas oferecem

A pesquisa também identificou quais são os benefícios mais comuns no mercado hoje. Embora haja alinhamento entre a oferta e a demanda em vários casos, três incentivos considerados importantes pelos profissionais ainda estão subvalorizados pelas empresas: aportes na previdência privada, auxílio-estudo e veículo para uso profissional e particular.

Por exemplo, o auxílio-estudo aparece na 7ª posição entre os mais desejados pelos profissionais, mas não figura entre os oferecidos pelas empresas. Mesmo assim, 28% das companhias afirmam incluí-lo no pacote. Já o aporte na previdência privada, desejado por 33%, é oferecido por somente 22% das empresas.

Entre os mais tradicionais, o vale-alimentação e refeição permanecem no topo da lista dos incentivos mais oferecidos. Este tipo de auxílio é citado com frequência em contextos positivos, não apenas por seu impacto no orçamento mensal dos colaboradores, mas também por sua flexibilidade de uso e ampla aceitação.

Com o avanço dos modelos de trabalho remoto e híbrido, benefícios como vale-transporte – previsto em lei – têm perdido espaço na preferência dos trabalhadores. Hoje, ele ocupa o 5º lugar entre os mais oferecidos, mas é citado por 7% dos profissionais como relevante.

O estudo ainda destaca um ponto-chave para a evolução dos pacotes de incentivos: apenas 12% dos profissionais podem escolher os benefícios que melhor se adaptam à sua realidade. No entanto, 81% gostariam de ter essa liberdade de escolha – um dado que revela um futuro no qual a personalização será essencial.

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