Cotidiano

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Folha foi às ruas para saber qual é a opinião da população sobre Roraima sediar bases de ajuda humanitária para a Venezuela

Roraima será base para a ajuda humanitária à Venezuela, que passa pela pior crise que o país já viveu. O problema da migração descontrolada de venezuelanos para o Estado também é visível. O fluxo de entrada é bem maior do que as autoridades conseguem atender com abrigo, alimentação e serviços de saúde. Diante desse quadro, a Folha foi às ruas para saber qual é a opinião da população sobre Roraima sediar bases de ajuda humanitária para a Venezuela.

Damaris Torres, 35 anos, técnica em informática (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Sou venezuelana. Acho louvável a posição do Brasil em receber e ajudar parte do meu povo. As pessoas realmente estão precisando. São famílias que sentem fome. Toda a ajuda humanitária é bem recebida. Espero que o governo da Venezuela permita que os suprimentos passem pela fronteira, pois é um caso de vida ou morte.”

Mateus Cordeiro, 19 anos, militar (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“A ajuda é válida. Acima da nacionalidade, existe a nossa humanidade. Se estivesse tudo bem, eles não estariam vindo pra Boa Vista em busca de algo. Precisamos entender o que é a crise na Venezuela. Ninguém sairia do seu país à toa, e já que estão aqui vamos ajudar e se é possível mandar ajuda melhor ainda.”

Sheyla Queila, 28 anos, cabeleireira (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Será que o presidente supriu as necessidades dos venezuelanos que chegam a Boa Vista? Não sou contra o envio de suprimentos para a Venezuela, mas espero que pensem também na quantidade de imigrantes que passam pela fronteira todos os dias. Ainda tem muita gente dormindo pelas ruas da capital.”

Igor Aquino, 18 anos, vendedor (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Nunca se sabe o dia de amanhã. Se hoje eles precisam, amanhã poderá ser o povo brasileiro. Temos que ajudar. Se o Maduro mandou fechar a fronteira para não receber os suprimentos vindos do governo americano, isso demonstra o tamanho da opressão que aquelas pessoas estão sofrendo.”

Bela Brito, 21 anos, consultora ótica (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Toda a ajuda aos venezuelanos é importante. Não é só uma questão política e sim de humanidade que te permite enxergar as necessidades básicas de outro ser humano. Aprovo a ação e não vejo nenhum problema de as bases serem em nosso Estado.”

Maurício Eduardo, 21 anos, comerciante (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“A atitude em sediar as bases para guardar e distribuir suprimentos, é corajosa. Estamos vivendo uma crise política! Já ouvi relatos de gente que leva alimento escondido para eles. Espero que permitam a entrada legal de quem puder ajudar.”

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