Revelações sérias que não podem ser jogadas para debaixo do tapete Revelações sérias que não podem ser jogadas para debaixo do tapete Revelações sérias que não podem ser jogadas para debaixo do tapete Revelações sérias que não podem ser jogadas para debaixo do tapete

Bom dia,

As revelações são sérias e não podem ser simplesmente jogadas para debaixo do tapete, que parece ser a norma quando se trata de malfeitos praticados por gente importante aqui no estado. O que disse o capital Helton John da Silva de Souza – policial militar e ex-segurança do governador Antônio Denarium (Progressistas) acusado de estar presente no assassinato de um casal de agricultores no Cantá- em depoimento prestado ao delegado João Evangelista, que preside o inquérito são estarrecedoras e preocupantes. E têm de ser apuradas com todo o rigor para separar o joio do trigo.

No depoimento feito no último dia 27 de junho, Helton John fala das circunstâncias e detalhes do assassinato de Jânio Bonfim de Souza (57 anos) e Flávia Guilarducci (50 anos) que levanta suspeitas de vários crimes. Oferece igualmente elementos para questionar a política fundiária do estado e de quebra coloca em xeque o papel de alguns órgãos estaduais como instituições de Estado e não a serviço de grupos políticos.

Helton John, como seria óbvio, disse que sua participação naquele bárbaro assassinato se limitou a acompanhar o empresário Caio Porto, principal suspeito de desferir os tiros mortais, a uma visita ao lote na região do Surrão, onde trabalhava e morava o casal Jânio e Flávia. Não esclarece quais os laços que mantinha com o empresário a ponto de convidá-lo para uma empreitada tão séria e muito menos porque como policial militar não tentou evitar a consumação do crime e nem o prendeu em flagrante delito após ter matado os dois agricultores. Disse ter acreditado que Caio Porto, como lhe prometera, se entregaria naquele mesmo dia.

O ex-segurança do governador do estado disse que combinou com Caio Porto a entrega da arma de onde saíram os disparos como garantia de sua auto apresentação à Polícia Civil para responder pelo ato extremado. Disse ainda que esperou o cumprimento daquela promessa durante todo o dia, o que não aconteceu. Decidiu então telefonar ao comandante-geral da Polícia Militar Miramilton Goiano para contar o fato ocorrido.

Helton John foi mais além. Afirmou que continuou seu trabalho de segurança de Denarium, e presenciou ele conversando com o -empresário e irmão do acusado- na saída do gabinete governamental e por isso resolveu perguntar-lhe se haviam tratado do crime e da apresentação de Caio Porto.

Ainda segundo o depoimento gravado o irmão de Caio teria dito a Helton John que na conversa, o governador teria tentado telefonar duas vezes para a delegada-Geral da Polícia Cívil, Darlinda Moura Viana, mas não foi atendido.

De qualquer forma, pelo volume e gravidade das revelações do capitão Helton John não resta qualquer dúvida de que ele pode correr risco de vida e que as apurações devam ser feitas pela Polícia Federal, até porque alguns dos relacionados na denúncia têm foro privilegiado e neste caso, o Ministério Público Federal é o órgão adequado para fazer eventuais denúncias. Simples assim.

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Parabólica

As poderosas antenas da coluna, trazem para o site aquelas conversas que esquentam os bastidores da política local. Informação, Denúncia e as notinhas apimentadas que só a coluna publica de segunda a sábado.

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