Em plena luz do dia, na movimentada rua Rio Madeira, bairro Bela Vista, zona Oeste da Capital, Joveniano da Natividade Oliveira, de 36 anos, foi assassinado a tiros enquanto conduzia um veículo modelo Volkswagen/Gol, cor vermelha. Ele foi atacado por dois motoqueiros armados que efetuaram os disparos e não deram chance de defesa para a vítima. O fato se deu por volta das 8h de ontem, dia 29.
Joveniano ainda conseguiu dirigir seu veículo por cerca de 100 metros, quando colidiu de frente com um poste. Dentro do carro estava a companheira e a filha, uma criança de colo. Quanto à motivação do crime, a mulher disse que tem suspeitos, mas não quis conversar com a imprensa. Por meio de uma gravação feita pela funcionária de uma loja, no exato momento em que a companheira da vítima liga para saber o endereço, é possível ouvir ao menos três disparos de arma de fogo. Em desespero, a mulher começa a gritar e pedir socorro.
A Polícia Militar relatou que o caso será investigado pela Polícia Civil e por isso não poderia adiantar qualquer informação, sob o risco de fornecer dados equivocados.
Testemunhas relataram à reportagem que os dois indivíduos fizeram campana nas proximidades da residência da vítima e, assim que ele saiu de casa, foi acompanhado e executado com tiros que acertaram sua cabeça. Os elementos estavam em uma moto de cor vermelha e fugiram pelas ruas do bairro e tomaram rumo desconhecido.
Conforme o comandante da guarnição, a equipe da PM foi acionada por volta das 09h e quando chegou ao local, encontrou a vítima sem vida e a companheira em estado de choque. A área foi isolada para afastar os curiosos que se aglomeravam. A Perícia Criminalística chegou ao local e realizou os procedimentos técnicos.
Ao fim dos trabalhos, o corpo foi retirado de dentro do veículo e removido pelo rabecão do Instituto de Medicina Legal (IML). O cadáver foi submetido à necropsia.
Quando questionados se a vítima tinha envolvimento com o crime organizado, os policiais que estavam no local destacaram que ainda não confirmaram a informação e que só poderiam dar certeza após o trabalho investigativo, mas que o caso parecia se tratar de acerto de contas.
Até o fim da tarde de ontem, nenhum dos suspeitos de ter executado o homem foi preso. O caso foi levado para a Delegacia-Geral de Homicídios (DGH), que vai ficar a cargo das investigações e para definir a autoria. Agentes da especializada estão em campo, na tentativa de elucidar o crime. (J.B)