Após audiência em Caroebe, pouco se soube sobre ações práticas dos Poderes Após audiência em Caroebe, pouco se soube sobre ações práticas dos Poderes Após audiência em Caroebe, pouco se soube sobre ações práticas dos Poderes Após audiência em Caroebe, pouco se soube sobre ações práticas dos Poderes

Bom dia,

Já dissemos neste espaço: os políticos de Roraima não estão nem aí para os órgãos de fiscalização e muito menos se intimidam com a possibilidade de punição por parte da Justiça, seja ela a comum ou a eleitoral. Quem não lembra dos recentes episódios ocorridos na eleição suplementar do Alto Alegre, depois da cassação do prefeito anterior e de três cassações do mandato do governador pelo Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), ambos por abuso de poder econômico e político. Mesmo assim, novos abusos foram cometidos. Sem falar na utilização desbraga de estrutura para ganhar votos. Tais abusos foram reconhecidos publicamente pela juíza que presidiu o pleito.

Para além de não temer as estruturas de Estado, pagas regiamente para evitar e punir os malfeitos, os políticos locais não estão preocupados minimamente com a opinião pública. Esse caso de denúncias indicando possível processo de grilhagem de terra na política e execução da regularização fundiária estadual, entremeada de mortes com participação de gente muito próxima ao centro do poder, é exemplar. Se houvesse real preocupação desses políticos em desfazer qualquer dúvida sobre a destinação correta e com lisura das terras públicas estaduais, o remédio seria dar transparência a todo o processo.

E isto não ocorre. Segundo estimativas do próprio Instituto de Terras e Colonização de Roraima (Iteraima) nos últimos anos, desde a transferência efetiva das glebas da União Federal para o Estado, o órgão expediu pouco mais de cinco mil títulos definitivos em áreas rurais, o restante corresponde a títulos definitivos em áreas urbanas. Assim, bastaria o Iteraima fazer divulgar em Portal de Transparência, ou mesmo pela imprensa e redes sociais, a relação completa dos títulos emitidos, com tamanho da área titulada e identificação dos beneficiários, incluindo os valores cobrados pela transferência.

Confirmado

Conforme demos em primeira mão no início desta semana, o presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Álvaro Duarte, teve sua exoneração confirmada no Diário Oficial da segunda-feira, dia 13, publicado apenas ontem, dia 16. Embora não tenha sido publicado decreto de nomeação de seu substituto, nos bastidores fala-se em pressão do partido Republicanos para a posse de José Raimundo Rodrigues, o JR.

Indicação

Segundo fontes da Parabólica, embora a exoneração de Álvaro Duarte tenha sido de certa forma malvista por servidores do Detran e até por alguns políticos aliados do governador Antonio Denarium (Progressistas), assessores próximos garantem que o motivo da demissão não seria o fato da indicação do cargo ter sido feita pelo deputado Antonio Carlos Nicoletti (União Brasil), tanto que ele teria, ao menos em tese, mantido o espaço.

Terras

Nesta sexta-feira, 17, completa uma semana da realização da audiência pública sobre política fundiária promovida no Município de Caroebe pela Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). Depois da divulgação da reunião, com relatos angustiantes de produtores de toda a região Sul de Roraima, pouco se soube acerca de ações de efeito prático por parte do Governo do Estado e do próprio Poder Legislativo. Até quando?!

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Para não dizer que não se ouviu mais falar no tema essa semana, o Governo do Estado soltou um vídeo institucional mencionando ter promovido o “maior programa de regularização fundiária do Brasil”, com mais de 20 mil títulos emitidos, mais de dois milhões de hectares titulados, proporcionando acesso a financiamento de produtores e segurança jurídica, ou seja, para o Executivo “tá dando certo”.

Orçamento

Durante a audiência sobre regularização de terras em Roraima, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Soldado Sampaio (Republicanos), “cortou e aparou” aquele discurso padrão de deputados de que vão destinar emendas para o Iteraima investir em tecnologia. Segundo ele, o órgão estadual está é devolvendo dinheiro para a Secretaria de Infraestrutura (Seinf)

Jargão 1

Uma “moda” muito utilizada por políticos nos últimos pleitos é usar um jargão e se referir a adversários como sendo da “turma do mal”, como se o fato de apenas serem de outra sigla partidária, ideologia ou grupo, fizesse de homens e mulheres, alguns, de conduta ilibada, pessoas ruins, perversas ou mau caráter. Fonte da Parabólica comentou que, dia desses, esse mau costume gerou desconforto em um município de Roraima.

Jargão 2

Segundo os comentários, postados em um grupo de WhatsApp, um político com mandato usou o dito jargão para se referir à pré-candidata adversária do seu apoiado, durante um discurso no último final de semana e, com isso, foi alvo de uma avalanche de críticas de familiares, amigos e correligionários da ofendida. Pior ainda, nas últimas eleições, esse político foi publicamente apoiado pelo partido da pré-candidata.

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Parabólica

As poderosas antenas da coluna, trazem para o site aquelas conversas que esquentam os bastidores da política local. Informação, Denúncia e as notinhas apimentadas que só a coluna publica de segunda a sábado.

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