Polícia

Família denuncia negligência após morte de estudante atendido no HGR

Família denuncia negligência após morte de estudante atendido no HGR Família denuncia negligência após morte de estudante atendido no HGR Família denuncia negligência após morte de estudante atendido no HGR Família denuncia negligência após morte de estudante atendido no HGR

Por volta das 13h de domingo, 10, o estudante Enoque João Rocha, de 27 anos, morreu depois de passar dois dias tentando atendimento médico no Hospital Geral de Roraima (HGR). A família afirma que houve negligência médica, além de imprudência e imperícia por parte dos profissionais que atuam na unidade de saúde.

Em entrevista à Folha, o irmão de Enoque disse que a família vai ingressar com uma ação contra o Estado, tendo em vista que além da demora no atendimento, a causa da morte não foi definida, uma vez que exames foram realizados e mesmo assim não conseguiram um resultado para iniciar tratamento e nem deixaram a vítima em observação durante um período.

“A gente pensou que fosse chikungunya, mas o exame deu negativo no sábado [09]. Já no domingo disseram que ele tinha infecção urinária e aplicaram uma dipirona injetável. Em seguida, ele foi mandado para casa, pegamos um táxi e assim que chegamos ele ficou deitado, mas quando deu 12h40 ele morreu e até agora não sabemos do quê”, relatou o irmão.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e chegou ao local, mas o óbito já estava confirmado. A família está revoltada porque, apesar de o estudante estar com sintomas como febre e dor de cabeça, nada foi diagnosticado e sequer pediram um exame detalhado a fim de esclarecer o mal que acometia a vítima. “Nós procuramos atendimento no dia 08, por volta das 20h, no dia 09 fomos para o hospital às 11h20 e no domingo retornamos cedo e ele foi atendido às 08h”, ressaltou.

GOVERNO – Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) lamentou o ocorrido. “A direção do HGR (Hospital Geral de Roraima) não interfere na relação médico-paciente. O caso será avaliado pela Comissão de Ética da unidade e encaminhado ao Conselho Regional de Medicina, instituição com propriedade para apurar se houve ou não inconformidade na conduta médica, garantindo a ampla defesa dos investigados. Caso seja comprovada falha no atendimento, a Sesau adotará as providências para punir administrativamente eventuais responsáveis, se for o caso. Todos os prontuários estão abertos para investigação pelos órgãos fiscalizadores”, informou. (J.B)

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.