Em julho de 2017, a cesta básico de Boa Vista custou R$ 372,23 e teve uma retração de -3,06% em relação a junho. Foi o décimo sexto maior valor entre os 27 calculados pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em 12 meses, a variação foi de -15,94% e, nos sete meses de 2017, de -5,93%.
Entre junho e julho, a manteiga (5,40%), açúcar refinado (3,69%), farinha de mandioca (2,25%), café em pó (1,77%), feijão carioquinha (1,40%), leite integral (1,33%) e pão francês (0,38%) tiveram alta de preços. Os que reduziram foram: tomate (-14,31%), banana (-11,76%), óleo de soja (-1,71%), arroz agulhinha (-0,27%) e carne bovina de primeira (-0,13%).
Em 12 meses, sete produtos tiveram taxa acumulada negativa: banana (-63,66%), feijão carioquinha (-47,74%),açúcar refinado (-17,84%), leite integral (-13,44%), óleo de soja (-12,77%), arroz agulhinha (-12,26%) e tomate (-11,84%). Outros cinco produtos acumularam alta: manteiga (25,46%), farinha de mandioca (18,88%), café em pó (14,88%), carne bovina de primeira (1,15%) e pão francês (0,51%).
O trabalhador boa-vistense cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir jornada de trabalho, em julho, de 87 horas e 24 minutos, menor que a de junho, de 90 horas e 10 minutos. Em julho de 2016, a jornada ficou em 110 horas e 43 minutos.
Em julho de 2017, o custo da cesta em Boa Vista comprometeu 43,18% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em junho, o percentual exigido foi de 44,54%. Já em julho de 2016, o comprometimento foi de 54,70% do salário mínimo.