Cotidiano

Falta de medicamentos em unidades de saúde do interior prejudica moradores

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O desabastecimento de medicamentos em unidades de saúde do interior do Estado está causando prejuízo aos munícipes. Denunciantes dos municípios de São João da Baliza, a 346 quilômetros de distância da capital, e São Luiz do Anauá, a 305 quilômetros, ambos ao Sul de Roraima, informaram que enfermeiros estão alertando o problema há mais de três meses. Pela falta de remédios, a compra dos remédios está sendo feita pelos próprios pacientes.

Um morador do município de Baliza, que não quis se identificar, disse que está inconformado com a situação, que não muda. “Até medicamentos básicos para febre e dor, como Buscopan e Dipirona, não tem”, disse. Ele destacou que os enfermeiros de uma unidade de saúde chegaram a alertar sobre o problema, mas que nada foi feito.

Sem os medicamentos, o denunciante ressaltou que cada paciente arca com suas despesas. “Com o estoque zerado não temos como pegar a medicação na farmácia da unidade hospitalar, que está sem atender a meses as solicitações de medicações. As pessoas que não têm tantas condições são os mais prejudicados”, lamentou.

Em São Luiz do Anauá, uma denunciante, que também pediu anonimato, reforçou que a situação se repete no município em que reside. Ela avaliou que, se a situação na capital é precária, no interior é pior. Conforme relatou, a moradora precisou levar a vizinha ao Hospital Francisco Ricardo de Macêdo, mas ao chegar ao local não havia nenhum medicamento para passar no ferimento após o atendimento clínico. “Não tinha sequer uma [vacina] antitetânica”, reforçou. Em São Luiz, as prescrições também estão sendo custeadas pelos pacientes. “Onde está sendo aplicado este recurso para a compra e abastecimento dos hospitais do interior?”, questionou.

OUTRO LADO – A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) esclareceu que, conforme a direção da Unidade Mista de São João da Baliza, os medicamentos Buscopan e Dipirona estão com o estoque normalizado. Em relação à falta da vacina antitetânica em São Luiz do Anauá, a Sesau informou que o Ministério da Saúde mudou alguns fabricantes de vacinas, que estão em processo de organização. “A Sesau já entrou em contato com o MS e solicitou 20 mil doses da vacina, para atender a demanda da capital e interior e, a partir do dia 15, o estoque será regularizado”, assegurou. (A.G.G)

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