Cotidiano

Agência do Banco do Brasil na Júlio Bezerra fecha neste sábado

As atividades da agência da Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes serão encerradas no dia 18 de março

O Banco do Brasil divulgou as datas de encerramento das atividades das agências das avenidas Capitão Júlio Bezerra (prefixo 1904), no Centro, e Brigadeiro Eduardo Gomes (prefixo 8121), no bairro Mecejana: 11 de fevereiro e 18 de março, respectivamente. Os clientes foram notificados por e-mail, SMS e através do aplicativo para celular de que serão transferidos para outros estabelecimentos. Os funcionários também serão realocados.

O fechamento faz parte da reestruturação anunciada pelo Banco do Brasil em novembro do ano passado. Em todo o País, 402 agências serão desativadas, 379 se transformarão em postos de atendimento e mais de 10 mil funcionários poderão pedir a aposentadoria. A economia será de R$ 750 milhões por ano, justificada porque o Banco do Brasil é o que mais possui agências e funcionários dentre todos os seus concorrentes. São 109.159 pessoas trabalhando no País inteiro. É mais da metade do que possui o banco Santander (cerca de 50 mil funcionários) e mais do que o Itaú (82 mil colaboradores).

Em nota, a Superintendência do Banco do Brasil em Roraima informou que com o enxugamento o Estado passará a ter 11 agências, mas manterá os seis postos de atendimento. Continuarão sendo 229 funcionários, 32 correspondentes bancários, 156 caixas eletrônicos e 41 terminais da rede Banco 24h, sendo uma das maiores redes de atendimento do Estado.

OPINIÕES – Na agência da Avenida Capitão Júlio Bezerra, a correntista Lucéia de Castro não gostou de ter a conta mudada para a agência da Avenida Glaycon de Paiva (prefixo 250), também no Centro. Não por causa da distância levemente maior de sua casa, mas porque acredita que haverá inchaço das filas. “Essas agências já vivem lotadas, fechando mais duas na cidade, fará uma grande diferença para a população”, afirmou.

O encarregado de manutenção José de Arimatéia Rodrigues mora no bairro Caranã, na zona Oeste, longe do Centro. Por isso, não vê muito impacto na sua transferência para outra agência no Centro. “Talvez sobrecarregue os outros bancos”, ponderou.

Entre os funcionários, o assistente de negócios Rafael Balieiro disse que alguns de seus colegas se sentiram prejudicados com os novos endereços. “É a particularidade de cada um. Alguns foram afetados positivamente, outros não. Quando saiu a notícia ano passado, ficamos apreensivos, como em toda mudança. Mas depois que as coisas clarearam, pudemos enxergar que não era algo tão impactante”, comentou. Ele próprio não se sentiu afetado pelo anúncio de que seria transferido para a Avenida Glaycon de Paiva.

Mesma opinião teve o gerente de relacionamentos Eduardo Varela: ele também irá para a Glaycon de Paiva. Segundo ele, somente quem pediu foi transferido para bairros mais distantes do Centro. “Eu posso dizer que aqui dentro do Estado o pessoal foi bem solícito com a gente”, afirmou. (N.W)

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