Cotidiano

Motoristas de veículos pesados rebaixam CNH para fugir de exame toxicológico

Motoristas de veículos pesados rebaixam CNH para fugir de exame toxicológico Motoristas de veículos pesados rebaixam CNH para fugir de exame toxicológico Motoristas de veículos pesados rebaixam CNH para fugir de exame toxicológico Motoristas de veículos pesados rebaixam CNH para fugir de exame toxicológico

Motoristas que possuem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E iniciaram uma verdadeira corrida ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para alterar o documento para a categoria B. A medida é para fugir do exame toxicológico, que se tornou obrigatório em março, pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), para motoristas profissionais de todo o Brasil na hora de adquirir ou renovar a CNH.

As carteiras C, D e E são necessárias para quem dirige ônibus, incluindo os de transporte escolar, caminhões, máquinas e carretas. Com o rebaixamento para a categoria B, que habilita a condução apenas de carros (até oito lugares), conforme a lei, o motorista não precisa passar pelo exame, também necessário para contratações e demissões.

Em Roraima, de acordo com o Detran, o número de pessoas que realizaram o exame desde que o mesmo se tornou obrigatório, foi de 691 pessoas. Dessas, 180 rebaixaram a CNH para a categoria B, em que não é necessária a realização do exame. Os rebaixamentos, segundo o órgão de trânsito, ocorrem por motivos diversos, uns por não necessitar mais a categoria C/D ou por questões financeiras.

Conhecido como ‘teste do cabelo’, o exame, de larga janela de detecção, é capaz de identificar, a partir de amostras de cabelo ou unha, o uso de diversos tipos de drogas até 90 dias antes. A reprovação no teste tem como consequência a suspensão do direito de dirigir por três meses.

De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), pesquisas indicam que pelo menos 30% dos condutores que exercem a profissão e que precisam das carteiras C, D e E, consomem algum tipo de droga para trabalhar. Por isso a medida foi adotada, na expectativa de reduzir acidentes e óbitos decorrentes do uso de entorpecentes.

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