Febraban se reúne com os bancários e apresenta propostas para fim da greve

Na tarde de ontem, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) se reuniu com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf- CUT), em São Paulo, para discutir nova proposta de reajuste para os bancários. Foram ofertados 8%, mais abono de R$ 3,5mil, aumento de 15% no vale alimentação e 10% no auxílio creche e babá.  Para 2017, o reajuste seria de mais um por cento no aumento real para todas as verbas. Todos os dias parados seriam compensados.

A Contraf-CUT pediu um prazo para analisar a proposta, começando amanhã com uma assembleia nacional entre os bancários. Em uma assembleia nacional na segunda-feira, 03, os bancários já haviam decidido continuar a greve. A paralisação completa 30 dias hoje no Brasil e 28 dias em Roraima. Todas as agências do Estado pararam.

A Contraf- CUT já considera esta a maior paralisação de bancários desde 2004, quando por 30 dias os agentes não trabalharam. Desta vez, em 2016, eles pedem aumento de 14,78% com aumento real de 5%, valorização do piso salarial de acordo com o salário mínimo, mais contratações e fim de metas abusivas. Mas a proposta da Febraban no dia 29 de agosto havia sido de apenas 6,5%, motivando a greve. Depois, em setembro, foram propostos reajustes de 7% e aumento real de 0,5%, também recusados pela categoria.

Dentro das agências, 30% do efetivo seguem atendendo a população. O presidente do Sindicato dos Bancários do Estado de Roraima (Sintraf), Adauto Andrade, informou que os agentes priorizam os aposentados e os beneficiários de serviços como o auxílio doença. “Apesar da paralisação, estamos fazendo o possível para atender as pessoas que precisam dos nossos serviços”, disse. (NW)