As obras para o término do complexo penitenciário de Rorainópolis, que passaram por uma vistoria a mais de 30 dias para prosseguir com a conclusão, continuam paradas, na cidade localizada ao Sul do Estado.
O complexo, que ao ser concluído, deverá ser o maior conjunto penitenciário do interior do estado, com capacidade para aproximadamente 240 detentos, foi visitado por técnicos do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão que é ligado ao Ministério da Justiça (MJ), fiscais da Caixa Econômica Federal, que é responsável pelos recursos destinados à obra, secretário e fiscais de obras da prefeitura e o prefeito municipal Adilson Soares de Almeida.
De acordo com técnicos do Depen, 72% das obras estão concluídas, porém nenhuma atividade está sendo executada no local das obras. Na ocasião da vistoria, apenas uma limpeza no terreno foi feita, mas os trabalhos limitaram-se a apenas isso.
A conclusão do complexo faz-se necessária devido as superlotações nas cadeias de São Luiz do Anauá e Boa Vista, porém, não foi registrada nenhuma ação nos últimos 30 dias.
OUTRO LADO – A Sejuc (Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania) informou através de nota que, após uma negociação entre o Governo do Estado e o Ministério da Justiça, na qual o Estado se comprometeu a honrar com a contrapartida, o convenio firmado para construção da unidade prisional de Rorainópolis, deve ser retomado.
A obra deve voltar a ser projetada nos próximos dias e logo após, a Sejuc irá iniciar o processo de licitação.
De acordo com o Secretario Estadual de Justiça e Cidadania, Uziel de Castro Júnior, a unidade é uma herança inacabada. Contudo, a governadora Suely Campos determinou que algo fosse feito para que se concluísse a obra.
Agora o Ministério da Justiça irá desbloquear os recursos mediante pagamento da contrapartida do Estado, dando condições para a conclusão da obra no menor espaço de tempo possível. (J.R)