Política

Senadora destina recursos para a educação

Professora da rede pública de ensino, a senadora Ângela Portela deu prioridade à educação ao participar do processo de elaboração do orçamento federal para o ano que vem. Nas propostas de dotações das várias comissões do Senado de que participa, Ângela reuniu recursos destinados a instituições de ensino para ampliar seus investimentos e garantir seu funcionamento.

A situação das instituições federais de educação profissional e tecnológica, que tiveram corte violento de suas verbas neste ano, foi prioridade e a senadora tentou garantir uma injeção de recursos para reequilibrar esse quadro.

Portela destinou R$ 44 milhões para a expansão e reestruturação dos institutos federais. São verbas para construção, modernização, ampliação e reforma de prédios, assim como para aquisição de máquinas, equipamentos, veículos, laboratórios e mobiliário.

Outros R$ 44 milhões, em nova emenda, visa a manutenção dos serviços terceirizados – estão entre os que mais sofreram com o corte de verbas – que garantem a manutenção das instituições e os serviços que prestam. Esses recursos também podem ser usados para pagamento de pessoal ativo e preservação da estrutura dos institutos.

Também prejudicados pelos cortes, os estudantes vindos de família de baixa renda que dependem de assistência para se manter na escola, contarão com verba de R$ 20 milhões, proposta igualmente por Ângela. Esse subsídio à sua atividade, feito por intermédio das próprias instituições, visa garantir a permanência desses estudantes no ensino, combater a evasão e a repetência, garantindo assim a conclusão do curso e a inserção no mercado de trabalho.

A senadora propôs outra dotação de R$ 44 milhões para o desenvolvimento de programas de ensino, pesquisa e extensão, tanto na graduação quanto na pós-graduação. Ângela pretende que esses recursos se destinem principalmente à formação e qualificação de profissionais, em especial na área de saúde.

Duas outras dotações feitas pela senadora de Roraima, comando R$ 88 milhões, visam, de um lado, manter o funcionamento das instituições federais de ensino superior e, de outro, a execução de planos que aumentem o número de vagas disponíveis à comunidade.

É preciso ampliar a quantidade de estudantes no ensino público, gratuito e de qualidade, afirma Ângela. Justamente para essa ampliação de vagas, a senadora obteve outros R$ 20 milhões, a serem usados não só para a ampliação física das instituições de ensino, mas também para sua manutenção.