ELEIÇÕES SUPLEMENTARES

Apesar de curta, eleição em Alto Alegre acumula mais de 20 ações na Justiça

Existem pedidos de impugnação de candidatura e ações de investigação judicial eleitoral contra candidatos e aliados, além de petições cíveis

Sede da 3ª Zona Eleitoral, em Alto Alegre (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)
Sede da 3ª Zona Eleitoral, em Alto Alegre (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Com apenas 29 dias para os candidatos a prefeito “tampão” de Alto Alegre promoverem atos de campanha, as eleições suplementares já acumulam mais de 20 ações protocoladas na Justiça Eleitoral. O pleito está marcado para domingo (28) e vai definir quem governará a cidade até 31 de dezembro de 2024.

Dentre as ações identificadas pela Folha junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), constam representações, pedidos de impugnação de candidatura e ações de investigação judicial eleitoral contra candidatos e seus aliados, além de petições cíveis.

Até o momento, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RR) já declarou Valdenir Magrão (MDB) e Wagner Nunes (Republicanos) aptos a concorrer ao cargo de prefeito após negar os pedidos de impugnação das candidaturas.

O TRE também já proibiu o governador Antonio Denarium (Progressistas) e o secretário estadual das Cidades, Edécio Marques, de realizar ações sociais no Município, sob a alegação de que o apoio governamental poderia favorecer Nunes.

Por outro lado, o TRE já proibiu o administrador de um grupo de WhatsApp de propagar notícias falsas contra Wagner Nunes.

A Corte ainda vai analisar um pedido do Republicanos para proibir o ex-prefeito Pedro Henrique Machado de fazer campanha para Magrão.

No período, a Justiça também já negou três pedidos de adiamento do pleito justificados pela razão de a cidade estar em situação de emergência desde a forte seca.