A Federação União Progressista, formada pelos partidos União Brasil e Progressistas, decidiu nessa terça-feira (2) que todos os filiados das siglas devem deixar o governo do presidente Lula (PT). A medida pode impactar a permanência dos ministros do Turismo, Celso Sabino (União Brasil-PA), e do Esporte, André Fufuca (Progressistas-MA).
O grupo anunciou apoio ao Projeto de Anistia que pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por liderar uma suposta tentativa de golpe de Estado sob julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).
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O senador Dr. Hiran (Progressistas-RR), presidente estadual e vice-presidente nacional da sigla, afirmou que a decisão reforça o alinhamento da federação com a defesa da liberdade e do Estado Democrático de Direito.
“Estamos deixando claro que não compactuamos com um governo que tenta impor fidelidade cega. Nossa posição é firme: não aceitaremos perseguição política e defenderemos a anistia ao presidente Bolsonaro para garantir justiça e pacificação do país”, declarou.
O parlamentar de Roraima acrescentou que a decisão reflete os princípios que norteiam a federação.
“É uma decisão coerente com o que acreditamos: responsabilidade fiscal, desenvolvimento econômico e compromisso com a sociedade. Não podemos aceitar imposições que comprometam nossa liberdade de posicionamento”, completou.