
Nicoletti (União Brasil-RR) e Pastor Diniz (União Brasil-RR) foram os únicos deputados federais de Roraima que participaram da caminhada pró-anistia, nesta quarta-feira (7), em Brasília.
A manifestação contou com líderes da direita nacional, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Dez mil pessoas participam do ato, segundo o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Com camisa “Anistia Já: Justiça e Liberdade”, Nicoletti enfatizou que o ato visa pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar o Projeto de Lei que prevê perdão aos envolvidos na suposta tentativa de golpe de Estado, em 8 de janeiro de 2023, incluindo Bolsonaro.
O deputado ainda ironizou que há uma “casadinha” entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Governo Lula em torno de pautas de interesse da gestão petista no Congresso Nacional, incluindo movimentos anti-anistia.
Pastor Diniz, por sua vez, defendeu que “não houve golpe”. “Isso é perseguição política, isso sim”, disse, destacando o escândalo do INSS, sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Bolsonaro
Durante o ato, o ex-presidente do Brasil, embora recém-cirurgiado, disse não ter obsessão por poder e que “alguns poderosos” estão fazendo maldade contra os envolvidos no 8 de Janeiro.
“Se queremos democracia, liberdade, uma pátria melhor para todos, todos somos responsáveis pelo futuro do País. Hoje nós sabemos quem somos, o que queremos e para onde iremos. Eu sou apenas instrumento”, disse Bolsonaro.
Deputados de Roraima defendem anistia
Os oito parlamentares de Roraima já se declararam favoráveis ao PL da Anistia, parado desde o ano passado em uma comissão especial. Helena Lima (MDB), no entanto, retirou o apoio à urgência ao projeto.
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, então, reuniu mais de 260 assinaturas para esse requerimento que busca acelerar a votação do texto diretamente no plenário, sem passar pelas comissões da Casa.