INSTITUTO OSWALDO CRUZ

Profissionais da saúde de RR são selecionados para doutorado em medicina tropical

A iniciativa visa formar doutores no ramo da medicina que lida com problemas de saúde que ocorrem unicamente na região

Doutorandos médicos, enfermeiros, biólogos, biomédicos e educadores físicos, e professores do novo Programa. (Foto: reprodução/Acervo pessoal/IOC)
Doutorandos médicos, enfermeiros, biólogos, biomédicos e educadores físicos, e professores do novo Programa. (Foto: reprodução/Acervo pessoal/IOC)

Treze profissionais da saúde de Roraima foram selecionado para uma turma de doutorado em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) com a Universidade Federal de Roraima (UFRR). A turma é inédita e pode formar doutores no ramo da medicina que lida com problemas de saúde que ocorrem unicamente na região.

A proposta de estabelecer um doutorado temporário em Medicina Tropical partiu dos docentes da UFRR, que observaram um interesse de profissionais da região nesse campo de pesquisa. Foram selecionados e matriculados no curso, médicos, enfermeiros, biólogos, biomédicos e educadores físicos.

Segundo a coordenadora da Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC, Vanessa de Paula, o objetivo é que, com a formação, “o estado se torne autossuficiente na formação de recursos humanos qualificados nesse campo, impulsionando a pesquisa na região”.

“É uma parceria bastante promissora por unir expertises de pesquisadores do IOC e de professores da UFRR na orientação desses alunos, que apresentaram linhas de pesquisa extremamente relevantes para a localidade”, afirmou ainda.

Mesa de abertura do novo Programa de Doutorado Interinstitucional em Roraima. (Foto: reprodução/Acervo pessoal//IOC)

A turma foi iniciada pelo Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do IOC e viabilizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por meio do Programa de Doutorado Interinstitucional (Dinter).

Anteriormente, o IOC e a UFRR já haviam formalizado um curso em Dinter por meio do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Parasitária do Instituto, iniciado em 2015. O programa formou seis doutores, com teses sobre parasitas, vetores e hospedeiros a partir de perspectivas bioquímicas, moleculares, de ecologia e genética.

*Com informações do Instituto Oswaldo Cruz