Economia

Novo sistema de pagamentos começa a valer a partir do dia 16

Até dia 15 de novembro, o sistema vai funcionar de forma restrita e em esquema de teste para alguns clientes. Mas a partir de segunda-feira (16), todo mundo vai poder testar a novidade

Você certamente já ouviu falar do Pix, o novo meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central (BC). De acordo com a própria entidade, a promessa é de transferência de recursos entre contas de qualquer banco em poucos segundos, a qualquer hora e dia.

Entre os objetivos do novo sistema, estão o de alavancar a competitividade e a eficiência do mercado, promover a inclusão financeira e preencher uma série de lacunas existentes nos instrumentos de pagamentos disponíveis hoje para a população. 

Até dia 15 de novembro, o sistema vai funcionar de forma restrita e em esquema de teste para alguns clientes. Mas a partir de segunda-feira (16), todo mundo vai poder testar a novidade. 

“O Pix veio para facilitar a vida dos nossos pagamentos do dia a dia. Ele é um novo jeito de fazer pagamento e transferências criado pelo Banco Central, em conjunto com a indústria”, adianta a assessora no Departamento de Competição e Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Mayara Yano. 

O sistema é totalmente digital e instantâneo. “Você pode fazer transferências inclusive nos fins de semana, de madrugada e é muito prático”, garante Mayara.

Segundo ela, basta acessar a conta pelo aplicativo no celular que vai estar disponível a opção de pagamento ou transferência de dinheiro pelo Pix. “E ele é muito seguro, aberto e acessível. Ele conecta praticamente em todas as contas, independentemente de onde a outra parte tem conta.” 

A assessora do Banco Central avisa que o Pix não é obrigatório, e sim mais uma opção disponível. “Quem escolhe se vai usá-lo como meio de pagamento é quem está realizando a transação. A pessoa pode usar cartão, boleto, TED, DOC ou o Pix. Ele veio para agregar e somar como mais uma opção”, reforça. 

Na prática, vai funcionar assim: você acessa sua própria conta bancária, a que você já tem – seja num banco ou numa fintech. Essa conta pode ser corrente, poupança ou de pagamento pré-pago e no próprio menu do aplicativo do celular ou pelo internet banking vai aparecer a opção Pix. “Dentro disso vai ter a opção de pagar com Pix, que pode ser feito a partir da leitura de um QR code ou usando a chave, que nada mais é que uma forma muito simples de identificar a conta de quem vai receber o recurso”, explica Mayara Yano. 

Municípios sem agências 

De acordo com levantamento do próprio Banco Central, cerca de 2,3 mil municípios ainda não possuem agências bancárias. “O Pix veio justamente para facilitar a vida dessas pessoas. Ainda há muitas transações que usam dinheiro em espécie e os municípios sem agência têm essa dificuldade, porque as pessoas têm que se dirigir para outras localidades para fazer o depósito ou para sacar, por exemplo. Com o Pix, essas transações passam a ser eletrônicas e é um meio totalmente seguro. Tendo acesso à internet, a pessoa consegue fazer os pagamentos, transferências, compras sem a necessidade de se locomover até uma agência bancária”, ressalta Mayara.


Fonte: Brasil 61