PNAD Contínua

Desemprego sobe em Roraima no 3º trimestre e atinge 19 mil pessoas, aponta IBGE

Estado foi o único a registrar crescimento na taxa de desocupação, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (22)

Taxa de desemprego subiu em Roraima. (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)
Taxa de desemprego subiu em Roraima. (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Roraima registrou crescimento da taxa de desemprego no 3º trimestre deste ano, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD Contínua), divulgados nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (BGE). Conforme a pesquisa, a taxa de desemprego saltou de 5,1% no trimestre anterior para 7,6%. Em números absolutos, são aproximadamente 19 mil desempregados no estado. Proporcionalmente, está na média da taxa de desemprego registrada em todo o país no mesmo trimestre: 7,7%.

No 2º trimestre, a taxa de desemprego no Brasil estava em 8%. No país, a redução da taxa de desemprego do Brasil foi acompanhada por recuos estatisticamente significativos em apenas três estados no terceiro trimestre deste ano, na comparação com os três meses imediatamente anteriores. Segundo o órgão, as taxas de desocupação diminuíram em São Paulo (de 7,8% para 7,1%), Maranhão (de 8,8% para 6,7%) e Acre (de 9,3% para 6,2%). Apenas em Roraima houve crescimento. Nas outras 23 unidades da federação, as taxas ficaram estáveis, disse o IBGE.

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Nas estatísticas oficiais, a população desempregada é formada por pessoas de 14 anos ou mais que estão sem ocupação e que seguem à procura de vagas. Quem não está buscando oportunidades, mesmo sem ter emprego, não entra nesse número. No Brasil, a população ocupada com algum tipo de trabalho alcançou 99,8 milhões no terceiro trimestre. É o recorde da série histórica da Pnad, com dados a partir de 2012.

Segundo economistas, os dados nacionais sinalizaram um mercado de trabalho aquecido, ainda sob impacto do desempenho da atividade econômica acima do esperado no primeiro semestre. A desaceleração do PIB (Produto Interno Bruto) esperada para a segunda metade do ano não teria provocado grandes impactos até o momento, mas é vista como um sinal de alerta por analistas.

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