Cotidiano

Pacientes com covid relatam superlotação e calor em sala no HGR

Dos 50 leitos de UTI disponíveis no estado, 43 estão ocupados, o que representa taxa de 86% da ocupação

Pacientes internados com covid no HGR (Hospital Geral de Roraima), denunciam que o único ar-condicionado em uma sala que fica logo na entrada da unidade de saúde, está sem funcionar há dias.

Eles disseram que neste período de calor tem sido insuportável, até porque a sala está superlotada. “Perguntei para um servidor do HGR e ele disse que a manutenção é feita por uma empresa terceirizada, e que tem dez dias que a empresa foi informada sobre o serviço que tem que ser feito, mas não soube dizer porque ainda não veio”, comentou uma paciente, que pediu para não ser identificada.

Outra paciente disse que deu entrada ontem no HGR, e por não precisar de internação ficou em observação nesta sala. “Não consegui dormir de ontem para hoje. Muito quente, muita gente no mesmo ambiente. A boa notícia é que serei transferida hoje para o Hospital de Retaguarda”.

INTERNADOS – O boletim epidemiológico da covid-19, divulgado nesta quarta-feira (25), pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), informa que dos 50 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) disponíveis no estado, 43 estão ocupados, o que representa taxa de 86% da ocupação.

A Sesau disse, em nota, que 129 pessoas estão internadas pela doença nas unidades de referência do estado: são 74 pacientes no Hospital Geral de Roraima (HGR), 50 no Hospital Estadual de Retaguarda e cinco na maternidade.

Por outro lado, oito pessoas receberam alta hospitalar nessa quarta, sendo seis no Hospital Estadual de Retaguarda e duas no HGR. Desde o início da pandemia, 3.861 pessoas foram liberadas nas unidades do estado.

SESAU – Por meio de nota, a Secretaria de Saúde informa que um dos aparelhos de ar-condicionado do HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento) apresentou problemas e a direção acionou a empresa responsável para corrigir o defeito.

Informa ainda que na segunda-feira, 30, será realizada a substituição do equipamento para resolver o problema de forma definitiva.

A gestão ressalta que está em curso um processo para a substituição de equipamentos antigos por novos, para garantir a estrutura que as Unidades Hospitalares precisam para prestar um atendimento digno à população.