Cotidiano

Justiça concede habeas corpus a Abel Mesquita após passar mal na PAMC

Abel foi preso durante a operação Suserano, realizada nessa terça-feira, 24, após policiais federais terem encontrado ouro em estado bruto sem comprovação de origem e a quantia de R$ 575 mil em espécie

O ex-deputado federal Abel Mesquita, teve habeas corpus concedido pela Justiça Federal nesta quarta-feira, 25, após ter passado mal da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PAMC).

Abel foi preso durante a operação Suserano, realizada nessa terça-feira, 24, após policiais federais terem encontrado ouro em estado bruto sem comprovação de origem e a quantia de R$ 575 mil em espécie.

Por conta disso, o empresário foi conduzido para a Superintendência da Polícia Federal, e de lá chegou a ser encaminhado para a PAMC, onde permaneceu até esta quarta-feira, quando passou mal e foi encaminhado para o Hospital Geral de Roraima (HGR), onde o habeas corpus deverá ser cumprido por um Oficial de Justiça.

OPERAÇÃO SUSERANO – De acordo com a Polícia Federal, seis convênios foram assinados com quatro empresas para realização de obras e serviços em municípios do interior do estado de Roraima, no valor de R$ 11.901.876,14.

As investigações apontam que o ex-congressista, mesmo após o mandato, se beneficiaria das emendas parlamentares de sua autoria, mediante a contratação de empresas de seu círculo pessoal e familiar, agindo como se fosse o dono das verbas públicas envolvida. Também são investigados o genro de Abel Galinha e o tesoureiro regional do partido cujo diretório é por ele presidido.

Segundo ainda as investigações a baixa quantidade de funcionários das empresas – uma delas inclusive sem funcionários – ou a inexistência de realização de outros serviços que não os para as prefeituras, chamaram a atenção para as irregularidades.

Ainda de acordo a PF, as investigações são um desdobramento da segunda etapa da operação Godfather, deflagrada em outubro de 2020, que investigaram o suposto envolvimento do mesmo ex-parlamentar federal em fraudes em mais de R$ 14.000.000,00 em contratos da Secretaria de Saúde de Roraima. O inquérito policial segue em andamento.