A Companhia Energética de Roraima (Cerr) demitiu, nessa segunda-feira (23), 196 funcionários. Ela atendeu pedido do Ministério Público de Roraima (MPRR) para despedir colaboradores desnecessários para a extinção a ser concluída em 30 de junho.
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A demissão em massa atinge 156 empregados públicos, 27 servidores comissionados e 13 menores aprendizes. Assim, a empresa permanece com cerca de 60 funcionários, entre eles, o liquidante João Alfredo de Souza Cruz.
Além da recomendação do MP, Cruz considerou, ao publicar as portarias no Diário Oficial do Estado (DOE), uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), protocolada pelo governador Antonio Denarium (Progressistas).
A ADI no Supremo Tribunal Federal (STF) pretende derrubar trechos da lei de extinção da Cerr, entre eles, o que obriga o enquadramento de antigos servidores no quadro funcional do Governo de Roraima.
Em entrevista ao Agenda da Semana, da Folha FM, o presidente do Sindicato dos Urbanitários de Roraima (STIURR), Oriedson Medeiros, classificou a posição do MPRR como “equivocada” ao alegar que ela fere legislação e os próprios trabalhadores.
Cerr
A Cerr foi criada em 1969 para fornecer energia elétrica para Roraima. Até o fim de sua concessão, há oito anos, a empresa pública abastecia apenas o interior do Estado.
Na ocasião, essas operações passaram para a então Eletrobras Roraima e, em 2018, para a Roraima Energia.