Opinião

Opiniao 07 10 2014 119

Como pensar sobre Deus? – Antonio de Souza Matos* Muitos não gostam de pensar em Deus como juiz. Preferem pensar nEle como Pai.   Por quê? A resposta é simples: não querem prestar contas de seus atos. Assim, as porções das Escrituras que revelam Deus como um pai amoroso são cridas e aceitas, mas as que o revelam como juiz são rejeitadas com veemência. Toda teologia especulativa, como diz J. L. Packer no livro “O conhecimento de Deus”, que se baseia em pressupostos filosóficos e não na Bíblia, é humanista e caminha inequivocamente para o erro. Pensar em Deus de acordo com nossas preferências e elucubrações é macular o seu caráter e destroná-lo de sua posição de Criador e Senhor. Praticar idolatria não é simplesmente prostrar-se aos pés de uma imagem para adorá-la ou venerá-la. Como disse o Senhor Jesus, “Deus é espírito e importa que seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. Adorar a Deus de modo verdadeiro é curvar-se ante Sua Majestade, reconhecendo quem Ele é em Sua totalidade. Daí porque precisamos aceitar que Ele se revelou a nós, de um modo completo e inequívoco, em Sua Palavra eterna e inerrante. O próprio Senhor Jesus Cristo corroborou a autenticidade das Sagradas Escrituras afirmando que passaria o céu e a terra, mas nem um til jamais passaria dela.  Assim, se quisermos, com sinceridade, conhecer quem é Deus, temos de nos despojar de todo preconceito e mergulhar nas páginas da Bíblia com a mente aberta para a verdade divina. Precisamos, para desvendar todo o mistério que envolve a divindade, perscrutar, à semelhança do experiente garimpeiro, cada palmo do terreno bíblico, sem menosprezar nem um cascalho sequer da revelação. Assevera o apóstolo Paulo que “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a correção, para a repreensão, para a educação na justiça…” (II Tm.3:16). Isso inclui todos os livros da Bíblia: de Gênesis a Apocalipse. Não é, pois, de bom alvitre, tão somente para satisfazer o nosso ego, deleitar-nos com fragmentos do texto sagrado em detrimento da completa revelação de Deus. É impossível manter um pensamento distorcido sobre Deus depois de conhecer toda a Escritura. Ela revela não apenas um aspecto do Seu caráter, talvez aquele de que mais gostamos, mas todos os Seus atributos: bondade, fidelidade, amor, imutabilidade, santidade, soberania, onisciência, onipotência, onipresença, justiça […] Mas, para conhecer Deus, precisamos envolver não apenas o nosso intelecto nessa busca, mas também a nossa vontade e emoções. É assim que realmente conhecemos alguém, envolvendo-nos de modo pessoal e completo. Um mero conhecimento intelectual de Deus leva fatalmente a um estado de altivez, afastando o homem da presença dEle, pois Ele não divide a sua glória com outrem. É mais fácil conhecer sobre Deus do que conhecer Deus. Jó, cujo caráter já era íntegro antes de passar por uma grande provação, admitiu que só conhecia Deus superficialmente: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem”. Não podemos dizer que conhecemos Deus sem ter uma profunda experiência com Ele, adquirida à luz das Sagradas Escrituras e por meio da ação do Espírito Santo em nossas vidas. Para encerrar a nossa conversa, gostaria de recorrer às palavras ditas por Jesus aos pretensos sábios de sua época: “Errais porque não conheceis as Escrituras nem o poder de Deus”.  É bom pensar sobre Deus, mas melhor é pensar corretamente, não de acordo com nossas divagações, mas conforme os ensinos das Sagradas Escrituras. *Professor. E-mail:[email protected] ———————————————————– À moda antiga – Marlene de Andrade* Eu sei o que era ir a um aniversário de criança à moda antiga, pois vivi isto em toda minha infância e até mesmo na minha adolescência. Hoje aniversário, até mesmo de criança de 5 anos, é movido à dança nada inocente e cheia de lascívia. Até os anos 60 a juventude era recatada e não se ouvia falar de adolescentes grávidas, meninas de 4 ou 5 anos se pintando, fazendo unhas, escovando o cabelo ou usando roupas eróticas como se adulta fosse. Crianças usavam roupas de criança, e não roupas cujo visual chama a atenção para o corpo exposto aos olhares lascivos, principalmente dos pedófilos. Este processo de adultização precoce, de fato, inexistia. Meninas se vestiam como meninas, e meninos como meninos. Jamais se via crianças com 12 anos falando em namoro ou algo pelo estilo. O namoro nunca era no início da adolescência e só se iniciava à porta de casa com a autorização dos pais. Hoje os “ficos” começam já na puberdade. Às 22h a moçada tinha que entrar para dormir e ai de quem não entrasse, a vara da correção funcionava mesmo. Hoje, infelizmente, tal prática virou crime. Agora, as festas começam a “rolar” após a meia-noite. Mamãe e papai ficam dormindo sob o efeito do álcool ou outras drogas psicotrópicas, ou quiçá de algum “calmante”, enquanto os filhos vão para as baladas e retornam, às vezes, somente no dia seguinte. É uma verdadeira inversão dos valores morais. A “Revolução Sexual e o “paz e amor” dos hippies, por sua vez, trouxeram uma mudança profunda e radical no paradigma da família patriarcal. Era ruim antes? Sim. Ninguém, é verdade, era “santinho”, pois nossa essência é corruptível.  Tudo era incomparavelmente muito mais ajustado em relação aos costumes, a ética e a moral. Sodoma e Gomorra eram “fichinhas”, ou seja, a perversão dos costumes eram muito mais atenuadas, comparado ao que se vê hoje. As pessoas não conseguem rir e se divertir de “cara limpa”, aí tome de beber ou de fumar os “psicotrópicos da vida” para se “alegrarem e se descontraírem”. É nesse clima que ocorrem brigas, garrafadas, facadas e, entre outros, inúmeros acidentes de trânsito. Há uma derrocada geral! Que Deus tenha misericórdia da juventude da pós-modernidade, pois agora o “errado está cada vez mais certo” e o certo ficando totalmente errado.  “Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria, e feitiçaria; ódio, ciúmes, ira, egoísmo, facções e inveja, embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus.” Gálatas 5:19-21 *Especialista em Medicina do Trabalho/ANAMT Facebook/marlene.de.andrade47 ——————————————————— Deixa assentar a poeira – Afonso Rodrigues de Oliveira* “O universo inteiro é uma expressão matemática e harmônica, constituída por representações finitas do infinito”. (Fritz Kunz) Parece complicado, mas não é. Mas só vai descomplicar quando deixarmos de ser complicados. Quando começarmos a separar as representações finitas como parte das infinitas. Gandhi nos deixou o recado: “A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte”. O tempo passa e vamos deteriorando as obras de arte, em vez de aprimorá-las. Estou batendo papo para deixar a poeira política, levantada nas eleições, baixar, para falarmos sobre o ciscar. Acho que na medida em que vamos evoluindo vamos perdendo os valores qualitativos, perdendo nosso rumo. Fique com raiva de mim, não. Mas o maior exemplo que me ocorreu neste momento foi o concurso de Miss Brasil. Observou como a coisa está degringolando? E como estamos em Roraima, vamos falar do nosso exemplo. Quando preparamos uma garota para o concurso de Miss Brasil nossa mira deve estar bem mais adiante. Na verdade estamos preparando uma garota para o concurso de Miss Universo. É sonhar muito pequeno preparando uma Miss Roraima para o concurso de Miss Brasil. Mas não estou falando de Roraima; apenas nos usando como exemplo, porque cometemos o mesmo erro que todos os outros Estados cometem. A garota eleita em Roraima não deve ir como a mulher mais bonita de Roraima, mas como a mulher eleita como representante da beleza da mulher roraimense. Uma vez eleita Misse Brasil, ela irá para o concurso Miss Universo, como uma representante da beleza da mulher brasileira. E é do concurso Miss Universo que ela sairá como a representante da beleza universal da mulher. E isso requer muito preparo. Tudo que se relaciona à beleza e à elegância deve estar embutido no programa. E isso está, também, relacionado com a postura, a beleza física, a voz, o falar, no modo de se expressar e tudo que se relaciona com beleza e elegância. E você nunca vai demonstrar desenvoltura elegante numa apresentação fugaz, como se estivesse concorrendo para a eleição de uma passista de escola de samba. Pode até ser que um dia cheguemos ao patamar de uma Miss Universo. Mas ainda temos muito que aprender e desenvolver em termos de postura, elegância e beleza. Não podemos nem devemos continuar confundindo banda de fuzileiro com bunda de funileiro. E só quando acordarmos para isso, seremos capazes de eleger políticos capazes de nos representarem com dignidade, respeito e cidadania. Porque o que estamos vendo, Brasil afora, não nos vai levar ao patamar que merecemos como cidadãos brasileiros. Pense nisso. *Articulista [email protected]     9121-1460  ———————————————————- ESPAÇO DO LEITOR DE FORA “Creio que o bom senso determine que a redobrada atenção deva ser adotada não só durante o pleito, mas também em todo o processo eleitoral, desde o recadastramento do eleitor. Na seção onde votei, uma senhora de aparência indígena quase deixou de votar porque não conseguia entender as explicações da mesária.  Após algum tempo, descobriu-se que a eleitora – pasmem – não fala nem entende uma única palavra em português, oportunidade em que uma mesária, com fluência no idioma bretão, concluiu a instrução. A eleitora em questão não só não fala nem entende a língua portuguesa, como também é natural e residente na Guiana. E aí nos vem a indagação: como pode ela ser portadora de um documento que lhe confere direito de escolher quem vai dirigir os destinos do Brasil?”, questionou o leitor Santos. ESTADUAIS 1 “Até quando esse povo de Roraima elegerá pessoas sem compromisso, sem escrúpulo e sem caráter? Lastimável o resultado dos eleitos para a Assembleia Legislativa”, comentou Mônica da Silva Peixoto. ESTADUAIS 2 O internauta Marley concordou: “É difícil entender os leitores que elegeram os deputados para a Assembleia Legislativa de Roraima. Continuam os formadores de mentiras e construtores de mazelas. Enfim, temos que acreditar que há possibilidade de mudanças, pois o verdadeiro patrão – o povo – está concedendo mais uma chance a esses mercadores”. FRAUDE Sobre a demora na divulgação dos votos da candidata ao governo Suely Campos (PP), o leitor André França comentou: “Como não substituíram o nome, se o nome e a foto dela apareceram na urna?”. SEÇÕES “Além da demora nas filas, houve má distribuição de eleitores nas seções. Na escola onde votei havia poucos eleitores em umas, enquanto em outras seções as pessoas ficaram até depois das 7h da noite. Fora a demora que fez vários eleitores desistirem. A escola onde votei estava cheia de fezes de pombo. As salas de aulas eram insuportáveis de quente, e a água do bebedouro estava quente”, relatou Katia Cilene de Oliveira Raposo na página da Folha no Facebook.