GOVERNO TRUMP

EUA sancionam esposa de Moraes com Magnitsky e revogam visto de advogado-geral

"Aqueles que protegem e facilitam atos estrangeiros malignos como Moraes ameaçam os interesses dos EUA", disse Departamento do Tesouro estadunidense

O ministro Alexandre de Moraes com a esposa Viviane Barci; Jorge Messias, advogado-geral (Fotos: Beto Barata e Ricardo Stuckert/PR)
O ministro Alexandre de Moraes com a esposa Viviane Barci; Jorge Messias, advogado-geral (Fotos: Beto Barata e Ricardo Stuckert/PR)

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos sancionou nesta segunda-feira (22) a mulher do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a advogada Viviane Barci de Moraes, e o Instituto Lex, com base na Lei Magnistky, por violações de direitos humanos.

“Aqueles que protegem e facilitam atos estrangeiros malignos como Moraes ameaçam os interesses dos EUA e também serão responsabilizados”, indicou em nota.

Em outro trecho da nota, o órgão governamental afirma que as ações tomadas por Trump contra autoridades brasileiras visa “responsabilizar Moraes por abuso de autoridade, criação de um complexo de censura, ataque flagrante a oponentes políticos e prática de graves violações de direitos humanos”.

Viviane e o instituto, que pertence a ela e aos três filhos do casal, foram adicionados à lista oficial do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac).

A sanção é uma das respostas prometidas pelo Governo Trump como reação à condenação na trama golpista de Jair Bolsonaro.

Trump considera a sentença uma “caça às bruxas” e adiou por alguns dias o anúncio, que estava em discussão em Washington. Novas medidas podem ser anunciadas.

Moraes foi sancionado com base na lei em julho, no mesmo dia em que Trump oficializou a tarifa de 50% a produtos brasileiros.

Advogado-geral teve visto revogado

Os Estados Unidos também revogaram o visto do advogado-geral da União, Jorge Messias. Após a medida, o brasileiro declarou que as novas sanções “agravam um desarrazoado conjunto de ações unilaterais” e classificou a decisão como “agressão injusta”.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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