Empresários de Roraima organizam para os dias 13 e 14 de junho uma carreata de 1 mil quilômetros para defender a anistia aos condenados por envolvimento na suposta tentativa de golpe de Estado, em 8 de janeiro de 2023.
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O objetivo, portanto, é sensibilizar a sociedade para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) a reverter possíveis “injustiças” no processo que já culminou na condenação de cerca de 500 pessoas.
Assim, a organização espera reunir cerca de 1 mil apoiadores em um ato pacífico e apartidário pela liberdade e a paz.
De Pacaraima a Iranduba
O percurso iniciará às 6h em Pacaraima (RR), na fronteira do Brasil com a Venezuela. A previsão dos organizadores é encerrá-lo no sábado (14), na cidade de Iranduba (AM), região metropolitana de Manaus.
O produtor rural Eugenio Thomé, 70, disse apoiar o ato em solidariedade à empresária local Regina Aparecida Silva.
Em maio, ela, então, foi condenada a um ano de reclusão pelo crime de associação criminosa, além de penas que incluem a proibição dela usar redes sociais e de deixar o País, além da obrigação de prestar 225 horas de serviços comunitários e de pagar multa de R$ 5 milhões.
Thomé detalhou que a programação inclui discursos pró-anistia, distribuição de adesivos da causa pelo caminho, além da distribuição gratuita de churrasco em Rorainópolis.
Em Iranduba, os organizadores, portanto, devem distribuir assar 50 costelões e promover uma missa com Padre Kelmon, ex-candidato à presidência em 2022.
“Todos que querem erguer a bandeira da paz, da liberdade, da anistia, seja de direita ou de esquerda, são bem-vindos. É um momento humanitário em prol dessas pessoas injustiçadas […]. Esperamos que esse movimento sensibilize as pessoas, mesmo aquelas que não podem fazer nada, mas podem fazer orações para sensibilizar as pessoas que poderiam inverter esta situação. Não vamos atacar ninguém”, pontuou Thomé.