Terras Indígenas

Prazo para sanção ou veto do marco temporal encerra nesta sexta (20)

Proposta aprovada por ampla maioria no Congresso é uma reação a uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

Prazo para sanção ou veto do marco temporal encerra nesta sexta (20) Prazo para sanção ou veto do marco temporal encerra nesta sexta (20) Prazo para sanção ou veto do marco temporal encerra nesta sexta (20) Prazo para sanção ou veto do marco temporal encerra nesta sexta (20)
Vista aérea da Terra Indígena Pirititi, no Sul de Roraima (Foto: Felipe Werneck/Ascom Ibama)
Vista aérea da Terra Indígena Pirititi, no Sul de Roraima (Foto: Felipe Werneck/Ascom Ibama)

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem até esta sexta-feira (20) para sancionar ou vetar o Projeto de Lei que define 1988 como marco temporal para a definição de terras indígenas. A proposta aprovada por ampla maioria no Congresso é uma reação a uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Por nove votos a dois, os ministros definiram que os povos originários podem reivindicar a qualquer tempo e espaço, terras públicas ou privadas, de acordo com a Funai. Integrantes do governo dizem que Lula deve manter o principal do que foi decidido pelos deputados e senadores, com veto parcial.

Atualmente, pouco mais de 600 mil indígenas vivem em áreas demarcadas, de acordo com o censo feito no ano passado. Mesmo assim, as terras demarcadas ocupam quase 14% do território brasileiro, o equivalente a quase todos estados do Sul e do Sudeste.

Só os espaços preservados pela agropecuária são 33%, quase o tamanho do Centro-Oeste e do Norte brasileiro. Já as áreas urbanas e de infraestrutura ocupam 3 e meio por cento do território, praticamente o tamanho de Roraima.

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Com a decisão do Supremo, mais de 200 novas terras poderão ser demarcadas – o Ministério dos Povos já encaminhou um pedido à pasta da Justiça. São dez áreas que juntas somam 1 milhão 346 mil hectares, o equivalente a duas vezes o tamanho do Distrito Federal.

Para o presidente da CPI das ONGs, senador Plínio Valério, o Congresso demorou, mas fez seu papel ao definir o marco temporal.

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