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A TOCHA OLIMPICA EM BOA VISTA 2607

A TOCHA OLÍMPICA EM BOA VISTA- Evento único que fica registrado na História de Roraima –

Depois de passar por 46 cidades pelo Brasil, a Tocha Olímpica veio para Boa Vista no dia 18 de junho de 2016, chegando ao Aeroporto por volta das 10h30, sendo recebida com festas por grupos de quadrilhas juninas e pela Prefeita Teresa Surita.

Em seguida, a Tocha foi levada de avião para a comunidade indígena de Campo Alegre, pelo pára-quedista Luigi Cani (chamado de o “Homem Pássaro” – devido o tipo de pára-quedas que usa e pela altura máxima de seus saltos), onde foi recebida pela índia macuxi Lourdes Sampaio, 56 anos de idade, escolhida como representante oficial das tribos indígenas roraimenses, e por um grupo de 100 índios arqueiros que fizeram demonstrações com arcos e flechas. Em seguida houve a tradicional dança do “Parixara” para dar as boas-vindas.

A comunidade indígena de Campo Alegre está localizada nas proximidades do rio Uraricoera, na região do Passarão.

De volta à cidade de Boa Vista, a Tocha foi conduzida para a Praça das Águas, na Avenida capitão Ene Garcez dos Reis, onde foi iniciada a condução do Símbolo Olímpico para as margens do rio Branco, sendo embarcada em canoa e, costeando o rio, chegou ao píer da Orla Taumanan, aonde foi recebida ao som de músicas e por centenas de pessoas. A Tocha, no percurso pelas águas do rio Branco, foi conduzida pela guarda-vida na Defesa Civil e nadadora profissional Flávia Cantanhede.

Em torno da Orla Taumanan, tinha canoas decorada pelos artistas plásticos:  Bartô, Izaias Miliano, Ana Mendina e Edinel Pereira, e pelo Grupo Coletivo Macuxi – responsável pelo grafismo nas canoas de alumínio.

A partir da Orla Taumanan, a Tocha Olímpica, acompanhada do Comitê Olímpico, seguiu pelas ruas do centro e depois para os bairros, com forte aparato policial de segurança.

Os dispositivos de segurança seguiram as normas do Decreto nº 8.758, de 10 de maio de 2016, editado pelo Governo Federal para os Jogos Olímpicos, incluindo o Revezamento da Tocha Olímpica. Procedimentos semelhantes são usados em todos os Países por onde passa a Tocha Olímpica, já que ela é considerada um Símbolo Universal que leva a mensagem olímpica para além da cidade-sede (Atenas, na Grécia) conclamando a Paz, através das competições esportivas entre as nações.

Para a condução da Tocha Olímpica em Boa Vista, foram selecionadas (pela Prefeitura Municipal e pelo os patrocinadores do evento: Coca-Cola, Nissan e Bradesco) 155 pessoas, representando os mais diversos segmentos socioeconômicos e culturais da cidade. Os condutores da Tocha percorreram 32 km pelas avenidas e ruas dos bairros da capital, até o seu retorno à Praça Fábio Paracat. A última condutora foi a coordenadora de extensão do Centro Universitário Estácio da Amazônia e membro do Comitê Gestor da Buriti Valley, a senhora Karla Raskopf.  Foi ela quem acendeu com a Tocha, a “Pira Olímpica” (instalada no centro da Praça) celebrando a passagem do maior símbolo dos Jogos Olímpicos por Boa Vista.

Após o acendimento da Pira Olímpica, foi dado inicio à festa “Boa Vista Junina – Ano 2016 -, que iniciou no dia 18 e vai até o dia 26 de junho, na Praça Fábio Paracat, na Avenida Ene Garcez dos Reis.

Quando de sua passagem por Roraima, as Chamas Olímpicas iluminaram o Céu de Boa Vista, as águas do rio Branco, as terras indígenas, as ruas da cidade e as marcas indeléveis em nossa memória, e que agora estão registradas para sempre na nossa História

A Tocha seguiu para Manaus, no Amazonas, onde foi recebida pelo o povo manauara, mas deixou um grande legado para Roraima: Agora, todos nós “somos Olímpicos”.

Crédito das Fotos: Internet by Luigi Cani, João Tambor, Fabiana Letícia Sbaraini, André Mourão, André Luiz Mello, Victoria Kamila, Diego Dantas, Fernando Teixeira, Rodrigo Sales e Francisco Cândido.