
No cinema, poucas figuras são tão fascinantes quanto as bruxas. Misteriosas, poderosas e — muitas vezes — incompreendidas, elas evoluíram de vilãs temidas a símbolos de liberdade, feminilidade e empoderamento.
De contos de fadas sombrios a musicais da Broadway, algumas bruxas ultrapassaram a tela e se tornaram verdadeiras lendas da cultura pop.
Conheça oito delas que deixaram sua marca definitiva no imaginário coletivo.
- Hermione Granger (Emma Watson) — Harry Potter
Mais do que uma bruxa, Hermione é sinônimo de inteligência e coragem. A personagem de Emma Watson inspirou gerações de meninas ao mostrar que conhecimento é poder — literalmente. Com seu lema “É levi-ô-sa, não levio-sá!”, ela transformou o estudo de magia em símbolo de autoconfiança e superação.

- Elphaba (Margaret Hamilton\ Idina Menzel / Cynthia Erivo) — Wicked
A incompreendida Bruxa Má do Oeste ganhou uma nova face com Wicked. Verde por fora, mas repleta de humanidade por dentro, Elphaba é uma alegoria sobre preconceito e aceitação. A personagem conquistou o público primeiro nos palcos e agora brilha nas telas, provando que ser diferente é, sim, mágico.

- Malévola (Angelina Jolie) — Maleficent
De vilã a protagonista, Malévola ganhou camadas complexas com a interpretação sombria e elegante de Angelina Jolie. A bruxa das asas negras se tornou ícone de empatia e força, reinventando o arquétipo da “mulher má” e provando que até as trevas podem ter um lado humano.

- Sabrina Spellman (Kiernan Shipka) — O Mundo Sombrio de Sabrina
Reinventada pela Netflix, Sabrina deixou o tom leve dos anos 90 para abraçar o oculto. Na nova versão, ela enfrenta dilemas entre luz e sombra, liberdade e tradição — um reflexo da juventude moderna. Um ícone gótico para a geração Z.

- Elvira (Cassandra Peterson) — Elvira: A Rainha das Trevas
Misturando humor ácido, sensualidade e muito carisma, Elvira é uma das bruxas mais icônicas do cinema cult. Com seu visual inconfundível e personalidade irreverente, ela virou símbolo da contracultura e do Halloween.

As Bruxas de Convenção das Bruxas (Anjelica Huston / Anne Hathaway)
Seja na versão clássica de 1990 com Anjelica Huston ou na releitura de 2020 com Anne Hathaway, a Grande Bruxa continua sendo um marco visual e emocional. Glamour, bizarrice e terror em doses perfeitas — impossível esquecer aquele sorriso… assustadoramente largo.

Winifred Sanderson (Bette Midler) — Abracadabra (Hocus Pocus)
Com seu cabelo flamejante e risada inconfundível, Winifred é puro caos divertido. Junto às irmãs Mary e Sarah, ela transformou Hocus Pocus em um clássico cult dos anos 90 e em um ritual obrigatório de todo Halloween.

Thomasin (Anya Taylor-Joy) — A Bruxa (The Witch, 2015)
Em uma interpretação arrebatadora, Anya Taylor-Joy deu novo fôlego ao mito da bruxa. A Bruxa é um terror psicológico que transforma o medo da mulher livre em metáfora sobre repressão e desejo. Uma obra que consagrou a bruxa como símbolo de emancipação.

Do medo ao fascínio
De vilãs a heroínas, as bruxas do cinema acompanham as transformações da sociedade — e seguem sendo espelhos poderosos das mulheres reais: complexas, fortes e cheias de mistério.
Seja empunhando varinhas, vassouras ou microfones, elas continuam encantando gerações com sua magia inesgotável.