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Adriano vence um medo e se entrega ao amor de Leila

O instrutor de autoescola só comia depois que a agente funerária comesse para ter certeza de que não seria envenenado

“Nossa combinação é perfeita, quando sairmos, buscamos sempre dar o melhor um para o outro, não vou dizer que somos um casal perfeito, afinal perfeição não dá certo”, é o que conta Leidiane da Silva, que ama Adriano há quase 20 anos.

O casal se conheceu em 2004, em uma autoescola do bairro Liberdade, quando ela decidiu tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Leila, como prefere ser chamada, era agente funerária e estava passando por várias autoescolas pesquisando os preços do serviço. 

“Quando já estava cansada de tanto andar de bicicleta, dei de cara com a autoescola do Liberdade. Chegando lá, vi o amor da minha vida”, conta a eterna apaixonada, que pensava não acreditar no amor à primeira vista até aquele momento.

A partir dali, Leila deu diversos sinais e demonstrou estar interessada no Adriano, que era um dos instrutores das aulas práticas. Para ver o amado sempre que possível, foi ali que ela se matriculou e logo iniciou as aulas teóricas. 

“Eu estava sempre de olho nele e ele sempre dando uma de difícil, mas não parava de olhar pra morena aqui”, brinca. “Quando iniciava as aulas práticas, eu ia com o coração na mão e uma mistura de tantas emoções porque ele, que seria meu futuro esposo, foi o meu instrutor. Porém, finalizei a auto escola e nada rolou”.


Para Leila, a combinação com Adriano é perfeita. (Foto: arquivo pessoal)

Mesmo sem a certeza de que algo rolaria entre os dois, Leila via Adriano quase todos os dias porque ele sempre passava em frente à funerária que ela trabalhava instruindo outros alunos e a agente sempre mandava um beijo, que era correspondido. Uma certa vez, Leila foi surpreendida com uma mensagem fonada. “Era a coisa mais linda! Quando ouvi o nome da pessoa que mandou, fiquei encantada e assim, na paquera, se iniciou nosso namoro”.

O medo do bolo envenenado 
Leila conta que, ainda na fase do namoro, estava em casa e convidou Adriano para jantar. Na ocasião, percebeu que o instrutor só comeu depois dela, mas não desconfiou da ação do amado. Outra vez, fez um bolo de chocolate e deu para ele comer em casa.

“Ele, com o tempo, me revelou que jogou o bolo fora, pois estava comendo de estar envenenado. Na época apareceu muita notícia de que agente funerário estava matando pessoas para tirar os órgãos e vender. Eu ri demais na hora”, explicou.

O casal foi morar junto em setembro do mesmo ano e da união nasceram dois meninos, Adryon e Andryo.


Adryon e Andryo são os frutos dessa história de amor. (Foto: arquivo pessoal)

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