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Diddy é condenado por dois crimes, mas absolvido das acusações mais graves

Júri federal em Nova York o considerou culpado por transporte para prostituição, mas rejeitou acusações de tráfico sexual e conspiração

Diddy se declarou inocente das acusações criminais - Foto: Internet
Diddy se declarou inocente das acusações criminais - Foto: Internet

O magnata do hip-hop Sean Combs, conhecido como Diddy ou Puff Daddy, foi declarado culpado nesta segunda-feira (30) por dois crimes de transporte para prostituição, mas absolvido das acusações mais graves em um julgamento federal que durou quase dois meses. O júri em Manhattan não aceitou as acusações de conspiração sob a lei RICO (associação criminosa) e tráfico sexual apresentadas pela promotoria.

O veredito

Após 13 horas de deliberação, o júri considerou que as provas não sustentavam as alegações mais sérias contra Combs, que poderiam resultar em prisão perpétua. As duas condenações – relacionadas ao transporte de suas ex-namoradas Casandra “Cassie” Ventura e outra mulher (identificada como “Jane”) para encontros com profissionais do sexo – têm pena máxima de 10 anos cada.

Falha da acusação

A promotoria do Distrito Sul de Nova York não conseguiu convencer o júri de que Ventura e Jane haviam sido forçadas a participar de festas com drogas e sexo que Combs chamava de “noites selvagens”. A defesa apresentou centenas de mensagens onde as mulheres demonstravam entusiasmo pelos encontros, embora tenham testemunhado que se sentiram manipuladas.

Repercussão e próximos passos

Combs, que não testemunhou, ainda enfrenta dezenas de processos civis por assédio e agressão. Em novembro de 2023, ele pagou US$ 20 milhões para encerrar uma ação de Cassie sem admitir culpa.

O caso é o mais recente capítulo da queda do empresário, que já foi dono da Bad Boy Records e estrelou reality shows como “Making The Band”. Seu império, que incluiu marcas de moda e parcerias com a Diageo, está em crise desde as denúncias.

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