Cultura

Professor insere tecnologia de informação na cultura do movimento

“Por meio da ferramenta, o aluno acessa o saber e produz o conhecimento exercendo protagonismo”

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As Histórias em Quadrinhos (HQs) têm portado imensa relevância e eficácia nos trabalhos escolares, sendo aliada do ensino de Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Artes, Religião e Matemática, tornando o aprendizado divertido, reflexivo e prazeroso. Dessa forma, as HQs quando bem utilizadas pelos docentes, buscam estimular melhor a compreensão didática pela união da imagem e o texto, na contramão das proposições expostas apenas com as palavras.

Instigado com esta observação, o professor Michel Sales (CREF: 001857-G/RR) – apaixonado por Histórias em Quadrinhos – verificou a viabilidade dos gibis também no processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos da Educação Física para os estudantes do Fundamental 1 e 2, Médio e Eja (Educação de Jovens e Adultos).

O resultado de seu estudo foi publicado na Revista Temática, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), mostrando como os Quadrinhos facilitam a assimilação de textos e desenhos inseridos na cultura corporal do movimento, ajudando de forma efetiva no ensino da Educação Física.

Segundo o autor do projeto, a possibilidade situou melhoras no ensino e aprendizagem dos estudantes envolvidos na pesquisa. “Formulei os planos de aula norteados pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e logo produzi uma ferramenta destacando a manipulação de imagens como metodologia, no que os alunos pudessem obter a contextualização das informações – tomando próprio o conhecimento – reconhecendo os tipos de valores que surgem das práticas educativas, sobretudo, de maneira estimulante e agradável”, disse.

Amparado na tecnologia, o professor Michel buscou inovar com seu projeto, aguçando sua didática pelos caminhos da Educação Física em Quadrinhos. “Como professor, devo considerar a manutenção de um saber crítico, instigante e desafiador, no que os alunos sejam protagonistas do movimento, enquanto sua inclusão social também é facilitada. Dessa forma, o viés dos Quadrinhos na disciplina ajudou a despertar o ânimo dos estudantes e estimular seu interesse para dialogar sobre o problema apresentado na HQ, discutindo soluções para chegar a uma conclusão mais clara”, comentou.

Outro fator referido pelo docente é a relevância da interdisciplinaridade, que alinhou a Educação Física em HQ com diferentes componentes curriculares. “Essa possibilidade também permite aos alunos a proximidade de mais conhecimentos instrumentais, sendo que a disciplina está inserida na área de Linguagens, permitindo a leitura, interpretação, produção e reprodução de textos e gestos que podem ser transformados em âmbitos culturais, expressando emoções, desejos, sentimentos e mensagens diversas asseguradas pela cultura corporal do movimento”, destacou.

Com a produção do Quadrinho de Educação Física em dois volumes e no formato e-book, o professor Michel pretende viabilizar o material para acadêmicos e professores da área. “Essa é uma oportunidade formadora do aluno, no que o estudante assimile o ensino com linguagem acessível e clara, construindo o mundo por meio de tarefas, adaptando-se a novos elementos para produzir suas significações. Assim, a Educação Física em HQ instiga a criatividade e a personalidade integral do estudante com atividades lúdicas, privilegiando habilidades motoras, estimulando o desenvolvimento cognitivo e afetivo, além de contribuir com a prática social, interdisciplinaridade e inclusão por meio da tecnologia”, finalizou.

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